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Municípios do Vale sem Internet

Em plena era digital, o acesso à internet de banda larga é baixo nos municípios do Vale do Ivaí e região. Em treze cidades, apenas 10% da população se conecta à rede. A realidade estadual não é diferente. Os índices da Agência Nacional de Telecomunicações

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 23.12.2013, 16:51:00 Editado em 27.04.2020, 20:20:44
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Em plena era digital, o acesso à internet de banda larga é baixo nos municípios do Vale do Ivaí e região. Em treze cidades, apenas 10% da população se conecta à rede. A realidade estadual não é diferente. Os índices da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) revelam que a oferta comercial também representa 5% em 83 municípios.

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O estudo foi utilizado para elaboração do Programa Rede 399, da Secretaria Especial de Telecomunicações (Seae), do Paraná, que pretende disseminar o uso de internet banda larga com baixo custo nas cidades paranaenses onde a oferta de serviços é tímida. Entre os municípios da região com os piores índices de cobertura estão Arapuã, Ariranha do Ivaí, Cruzmaltina, Grandes Rios, Lunardelli, Kaloré e Mauá da Serra. A falta de interesse de provedores regionais e o baixo poder aquisitivo da população são fatores que determinam o perfil dessas cidades.


Quem não tem condições de contratar serviços ou até mesmo comprar um computador recorre a outras alternativas. Em Cruzmaltina - município com o menor índice do Vale do Ivaí (2,32%) –, por exemplo, a população conta com acesso gratuito ofertado pelo telecentro instalado no Centro de Referência e Assistência Social (Cras).

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“Grande parte da população vive na zona rural. Esse é o nosso desafio: levar internet para as pessoas que moram no campo”, afirma o técnico de informática da Prefeitura de Cruzmaltina, Fernando Piovezan.


Recentemente, ele conheceu o projeto e está analisando os benefícios à população. “É uma boa iniciativa do governo em levar à internet a toda população, mas é importante analisar os custos e ter certeza se esse programa é viável”, avalia.


Com índice de abrangência de 4,77%, Kaloré não conta com serviços gratuitos nem tem empresas particulares, como lan houses. Contudo, Hugo Vicentin, técnico de provedor na iniciativa privada, garante que a busca por provedores está aumentando na região, principalmente pela população acima de 50 anos. Vicentin afirma que chega a instalar, em média, 10 novos pontos por dia. “Além da informação, as pessoas preferem a internet, pois ela possibilita um contato mais direto com a família, por exemplo. É possível acompanhar a rotina da pessoa através do Facebook, ver fotos, conversar por meio de chamada de vídeo. É bem melhor do que falar ao telefone”.


O servidor público e funcionário da única lan house de Mauá da Serra, Felipe Alcantara, observa que o acesso da população ainda é limitado. “As pessoas buscam informação e entretenimento na internet. Quem não tem, se sente atrasado. Porém, nem todos têm condições de adquirir o serviços, por isso, procuram a lan house. Espero que o programa Rede 399 facilite a acessibilidade, pois estamos na era digital”, conclui.

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