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Médicos são inocentados e sindicância arquivada

O resultado da investigação que apurou as circunstâncias do falecimento do menor Roberto Camargo de Almeida Filho, 11 anos, ocorrida em outubro de 2013, após atendimentos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e encaminhamento ao Hospital Materno Infantil

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 05.03.2014, 19:04:00 Editado em 27.04.2020, 20:17:59
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O resultado da investigação que apurou as circunstâncias do falecimento do menor Roberto Camargo de Almeida Filho, 11 anos, ocorrida em outubro de 2013, após atendimentos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e encaminhamento ao Hospital Materno Infantil do Providência, foi divulgada ontem pela Autarquia Municipal de Saúde.

O secretário municipal de saúde, Hélio Kissina, lembrou que, como medida preventiva, os três médicos que prestaram atendimento a Roberto, nos dias 6, 7, 8 e 9 de outubro foram afastados de suas funções, durante o transcorrer da sindicância.

O parecer da Comissão de Sindicância, presidida pelo Dr. Elton Marcos Ayres Guerios, e tendo como membros o Dr. Fabrício Marques Leme, Dra. Luciane Paiva de Salles e Lauro Alberto Vieira dos Santos, indica que “não houve negligência médica nos atendimentos prestados, considerando que todos foram realizados no tempo adequado, ou seja, de 15 a 30 minutos após a chegada do paciente na UPA”.

Conforme concluiu a comissão, os médicos procederam exames clínicos – conforme relato de testemunhas – e solicitaram exames complementares (raio-x e ultrassonografia), além de prescrever a medicação pertinente ao caso. “Não houve fratura, conforme apontou o Laudo Pericial, e não foi comprovada trombose ou embolia pulmonar, de acordo com os exames realizados pelo Hospital da Providência”, explicou o secretário.

Segundo ele, os servidores indiciados (médicos) foram considerados inocentes das acusações que lhes foram imputadas, não cabendo qualquer responsabilidade ou penalidade aos mesmos, ficando arquivado o processo sindicante, pela improcedência da denúncia.

Concluindo, Hélio Kissina fez questão de ratificar que a sindicância foi instaurada como forma de sanar dúvidas em relação ao atendimento prestado, e que foi conduzida com total transparência e abertura às partes interessadas. “O Ministério Público e o Conselho Regional de Medicina tiveram acesso aos prontuários e todas as demais informações solicitadas”, frisou o secretário.

Kissina ponderou ainda a necessidade de reconhecer que nenhum procedimento que for feito, trará de volta a vida do menor Roberto Camargo de Almeida Filho que, infelizmente, teve um quadro com uma evolução bastante atípica. “E, diante destas circunstâncias, reiteramos nossa solidariedade à família e, em especial, à mãe da criança, Valacir Aparecida de Oliveira”, finalizou.

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