Prefeitura retira arcos do “Quarteirão das Flores”

A Prefeitura de Apucarana iniciou ontem a retirada dos arcos de metal que sustentavam os arranjos do Quarteirão das Flores na Rua Osvaldo Cruz, no centro da cidade. A iniciativa partiu após uma reunião com comerciantes locais, que reclamavam das estruturas, por ocuparem espaço e atrapalharem o fluxo de pessoas, e pediram sua remoção. 

O lojista Lincoln Sanches, organizador do movimento, explica que após discussões entre os comerciantes, foi solicitado junto à Prefeitura, na última segunda-feira, um conjunto de ações para melhorar a aparência da Rua Osvaldo Cruz para as compras de final de ano.

“Pedimos a pintura do meio-fio e das faixas de pedestres, a manutenção dos postes, com a troca de lâmpadas e, principalmente, que retirassem os arcos de suporte para vasos de flores, que há algum tempo já estavam sem os enfeites e só prejudicavam o movimento de pedestres”, ressalta Sanches. 

A retirada dos arcos dividiu a opinião de quem andava pela calçada. A comerciante Roseli Amorin pensa que os enfeites deixavam o local mais bonito. “Quando passei por aqui mais cedo, senti falta de algo. Os arcos davam um colorido, mas acho que não havia a manutenção necessária”, diz. Já a dona de casa Viviane Martineli nunca gostou dos ornamentos. “Eu prefiro sem, pois os canteiros afinaram o trânsito. Acredito que existem outras alternativas para deixar a calçada bonita sem invadir a rua”, afirma.

De acordo com informações da assessoria de comunicação da Prefeitura, no conjunto de obras ainda está prevista também a retirada do avanço da calçada, especificamente nas esquinas da Avenida Munhoz da Rocha, em cerca de 10 metros, e da Rua Ponta Grossa, em torno de 30 metros. Segundo o superintendente da secretaria de Obras, Helligtonn Martins, esse trabalho, que vai abrir mais vagas de estacionamento na área central, terá início na próxima semana para que tudo esteja concluído, com a reconstrução do meio-fio, até o dia 10 de dezembro.

A remoção do Quarteirão das Flores vem sendo reivindicada há tempos pelo comércio desde a remoção das floreiras, que originalmente eram suspensas, mas foram retiradas há alguns anos por risco de queda.