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Professores fazem mais uma passeata de protesto na área central de Apucarana

Um dia após a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) aprovar, em primeiro turno, o projeto de lei que promove mudanças no custeio do Regime Próprio da Previdência Social dos servidores estaduais – a ParanaPrevidência, uma multidão de professores e servid

Da Redação

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Professores e servidores não aceitam proposta do governo do Estado - Foto: Dirceu Lopes
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Professores e servidores não aceitam proposta do governo do Estado - Foto: Dirceu Lopes
Escrito por Da Redação
Publicado em 28.04.2015, 11:58:00 Editado em 27.04.2020, 20:00:27
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Um dia após a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) aprovar, em primeiro turno, o projeto de lei que promove mudanças no custeio do Regime Próprio da Previdência Social dos servidores estaduais – a ParanaPrevidência, uma multidão de professores e servidores das escolas públicas estaduais e da Unespar realizaram mais uma mobilização de protesto, no final da manhã desta terça-feira (28) em Apucarana. Com caminhão de som, faixas e cartazes, os educadores se concentraram no platô da Praça Rui Barbosa e depois foram até a sede do Núcleo Regional de Educação (NRE), na Rua Munhoz da Rocha, na Barra Funda, onde ocorreram pronunciamentos acalorados.  A proposta do governo passou na Alep com 31 votos favoráveis e 20 contrários, e deve ainda passar por segundo turno e redação final antes de voltar para sanção do Poder Executivo. Desde ontem, os professores da rede pública do Paraná estão em greve, como já havia ocorrido em fevereiro, quando o governo tentou pela primeira vez aprovar a proposta de mudança no sistema previdenciário. 

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Foto: Dirceu Lopes

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"Esse secretário de Educação do Estado parece que pretende acabar com o ensino público no Paraná. Não podemos aceitar que nos retirem direitos conquistados ao longo de tantos anos", frisou o diretor do Colégio Estadual Nilo Cairo, João Luiz Calegari, diretor de comunicação da APP-Sindicato em Apucarana.

Professores foram até a frente do NRE de Apucarana
Foto: Dirceu Lopes


CURITIBA - A Polícia Militar (PM) entrou em confronto com os professores que estão acampados na frente da Alep na madrugada desta terça-feira (28). Por volta da uma hora da manhã, um grupo de policiais chegou à Praça Nossa Senhora de Salete com guinchos para rebocar dois caminhões de som usados pelos professores em sua comunicação.  Para impedir a retirada, os professores se sentaram no chão para impedir o avanço da PM e a retirada dos caminhões. De acordo com os relatos, os policiais teriam usado spray de pimenta nesse momento. Conforme a APP-Sindicato, quatro professores registraram boletim de ocorrência em razão da agressão e, no total, oito ficaram feridos. Os policiais conseguiram guinchar os caminhões. 

ENTRADA NA ALEP - Decisão do juiz substituto Márcio José Tokars - após pedido de habeas corpus impetrado pelo grupo de advogados Direito para Todos - libera a entrada de dirigentes sindicais e estudantes nas galerias da Assembleia Legislativa do Paraná, para que possam acompanhar as sessões dos deputados.

No entanto, é uma reunião entre deputados da oposição e o presidente da Assembleia Legislativa, Ademar Traiano (PSDB), que definirá se os professores poderão acompanhar a sessão desta terça-feira. Nereu Moura (PMDB) promete que, caso não seja cumprida a decisão judicial, pedirá a prisão de Traiano. O grupo havia protocolado um habeas corpus individual e o juiz que ficou responsável pela decisão deu efeito coletivo à medida.


Com informações da Gazeta do Povo

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