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Advogado flagrado dando celulares para preso pode ser suspenso

O Presidente da Subseção Apucarana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/PR), Adriano Moreira Gameiro, afirmou nesta quarta-feira que o processo disciplinar contra Eduardo Fegury, de 27 anos, foi encaminhado para ser analisado e julgado no Tribunal de Éti

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 02.09.2015, 13:31:00 Editado em 27.04.2020, 19:56:57
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O Presidente da Subseção Apucarana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/PR), Adriano Moreira Gameiro, afirmou nesta quarta-feira que o processo disciplinar contra Eduardo Fegury, de 27 anos, foi encaminhado para ser analisado e julgado no Tribunal de Ética e Disciplina (TED) da entidade, sediado em Curitiba. "Ele pode ter as prerrogativas profissionais suspensas liminarmente (de imediato) e essa decisão deve ser tomada em breve, prevê Gameiro. Paralelamente, há ainda um processo contra Eduardo em curso na esfera criminal da Comarca de Apucarana.

O CASO - O advogado Eduardo Fegury foi preso no dia 7 de agosto, após ser flagrado por uma câmera de segurança ao passar quatro aparelhos de telefones celulares para o interior do Minipresídio de Apucarana. Ele foi autuado em flagrante por entregar quatro telefones celulares a detentos e pelo crime de associação criminosa, que acabou descaracterizado no Judiciário. A Justiça concedeu alvará de soltura ao advogado e por enquanto, continua advogado, conforme informação de Alexandre Gameiro.

De acordo com o delegado-chefe da 17ª SDP de Apucarana, José Aparecido Jacovós, a tentativa de passar os ncelulares aconteceu no parlatório do Minipresídio. “O parlatório é o local onde os advogados conversam com seus clientes. Eles ficam isolados através de um vidro e conversam por um interfone. No entanto, os presos fizeram um pequeno buraco na parte de baixo dessa estrutura divisória, por onde o advogado tentou passar os aparelhos”, diz.

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Imagem: Reprodução/Polícia Civil


O delegado-chefe afirma que quatro aparelhos estavam com Fegury e seriam passados por essa fenda para os presos. “Ele já foi ouvido e confessou que tentou passar os aparelhos. O parlatório possui câmeras de vigilância e nós temos as imagens que mostram claramente ele tentando passando os celulares”, ressalta Jacovós. Segundo a advogada Fernanda Ferreira Feguri, que apresentou o pedido de soltura à Justiça, Fegury deverá assumir sua própria defesa após ser liberado. Ela preferiu não comentar sobre o assunto, mas admitiu que o seu cliente confessou que teria tentado passar os aparelhos para um preso e, conforme a polícia, receberia R$ 2,4 mil para fazer esse repasse (R$ 600 cada celular). 

SUSPENSÃO LIMINAR - O presidente da subseção da OAB de Apucarana, Adriano Gameiro, reafirmou que as penalidades vão de censura, suspensão a exclusão da categoria. "Existe ainda a possibilidade de uma suspensão liminar (imediata) das atividades profissionais do advogado até que o Tribunal de Ética e Disciplina analise a situação e tome uma decisão relativa ao caso, o que não deve demorar muito; assim que decisão for tomada, a informação vai ser levada a público", completa Adriano Gameiro.

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