O número de assaltos contra mercados de Arapongas está assustando a população e comerciantes. Desde o último sábado, foram registrados roubos nos supermercados Verona, Mini Mercado Popular, Pavão e Cidade Canção. A frequência é preocupante e aumenta o clima de insegurança.
A proprietária do Mercado Rocha, localizado na Vila Aparecida, Elaine Cristina Rocha já foi assaltada quatro vezes. Segundo ela, a onda tem gerado muita insegurança entre os comerciantes. “Nós que, temos mercados menores e fora da região central, sofremos ainda mais. Não temos condições de pagar um segurança particular porque isso custa muito caro. Assim, acabamos ficando à mercê da segurança que nos é oferecida pela polícia. Vivemos um clima de insegurança dia após dia, já que a frequência de policiais em bairros não é tão grande quanto no centro”, diz.
Não são só os pequenos mercados de bairro que reclamam. O Mercado Pavão, que fica na região central, por exemplo, foi assaltado duas vezes em pouco mais de 20 dias. A proprietária, Eliane de Mendonça, se queixa da falta de segurança. “Nossos funcionários estão completamente assustados. Muitos não querem mais nem trabalhar conosco. Mal nos recuperemos do susto de um assalto e já passamos por outro. Essa é realmente uma situação que nos desanima. Trabalhamos duro para conseguir tocar o nosso negócio”.
Na opinião do presidente do Conselho de Segurança (Conseg) do município, Osvaldo Damião, o problema de Arapongas é que a cidade tem um déficit de policiais civis o que, consequentemente, afeta as investigações e gera a impunidade. “Quem comete um crime hoje em Arapongas acaba cometendo outros amanhã. Isso porque as investigações não andam e não chegam aos autores dos crimes. Não por falha da Polícia Civil, mas por falta de investigadores. A impunidade acaba motivando a execução de mais crimes e aumentando a criminalidade”, acredita.
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