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Caminhoneiros liberam bloqueio na BR-369 no município de Arapongas

(Atualizada às 16h07min)A Polícia Rodoviária Federal (PRF) confirmou durante a tarde desta sexta-feira (24) a liberação de bloqueio realizado na praça de pedágio, da BR-369, entre Arapongas e Apucarana.Veículos se enfileiravam nos dois sentidos, sendo que

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 24.04.2015, 13:13:00 Editado em 27.04.2020, 20:00:33
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(Atualizada às 16h07min)

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) confirmou durante a tarde desta sexta-feira (24) a liberação de bloqueio realizado na praça de pedágio, da BR-369, entre Arapongas e Apucarana.

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Veículos se enfileiravam nos dois sentidos, sendo que , apenas carros, motocicletas, ônibus, vans e ambulâncias são autorizados a seguir viagem. Por volta das 16h, o bloqueio foi liberado para todos os veículos. Equipes da Polícia Rodoviária Federal se dirigem para o local para acompanhar a situação.

A Polícia Rodoviária Estadual (PRE)informa que há outras interdições parciais nesta sexta-feira no Paraná, como na PR-092, km 27, em Itaperuçu (Região Metropolitana de Curitiba); PR-487, km 296, em Manoel Ribas (146 km ao sul de Apucarana); PR-182, km 460, em Realeza (75 km a oeste de Francisco Beltrão); PR-280, km 175, em Clevelândia (43 km a leste de Pato Branco), PR-466, km 100, em Jardim Alegre e PR-466, km 180, em Pitanga. Até às 16h, não foi confirmada a situação desses bloqueios.

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RETOMADA - A greve dos caminhoneiros foi retomada ontem (23), com manifestações na região em outros pontos do Estado. Em Arapongas, a categoria interditou a praça de pedágio na BR-369, por volta das 16 horas e centenas de caminhões ficaram estacionados nos dois sentidos da pista. Veículos de passeio, ônibus, ambulâncias, caminhões com produtos perecíveis e cargas vivas eram liberados.  Por volta das 19 horas, o bloqueio em Arapongas havia sido completamente liberado. Em todo estado, houve outros seis registros de interdições em rodovias federais, no entanto, alguns foram encerrados no período da tarde, como na BR-376 em Marialva. Hoje, a previsão é que a categoria monte um bloqueio durante à tarde em Apucarana.

Os caminhoneiros começaram a organizar a paralisação após a reunião entre a categoria e o governo federal terminar sem acordo. Entre as principais reivindicações está a edição de uma tabela nacional com valores mínimos para o frete. A categoria alega que o valor está muito desatualizado porque não acompanhou a inflação. Por outro lado, o governo defende que o tabelamento é impraticável devido a diferenças na qualidade das estradas e nos tipos de cargas transportadas.

“Faz 15 anos que o frete não sobe em Arapongas. Todos os setores acompanham a inflação e sofrem reajustes no valor, menos a nossa categoria”, reclama o caminhoneiro araponguense Márcio de Paula, 36 anos.  Ele conta que está há 18 anos na profissão e considera a atitude do governo como uma falta de consideração com a classe, responsável por movimentar vários setores no País. “O governo disse que entraria em acordo, e no fim, não atendeu nossas reivindicações”, afirma. 


Leia mais na edição de sábado (25) da Tribuna do Norte - Diário do Paraná

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