SÃO PAULO, SP, 4 de março (Folhapress) - O governo chinês anunciou que sua meta de crescimento neste ano para a segunda maior economia global é de 7,5%.
A meta é a mesma do ano passado, quando o PIB da China cresceu 7,7%.
Geralmente os números previstos por Pequim são menos ambiciosos que a realidade (de 2005 a 2011, a estimativa era de avanço de 8%, mas ele chegou a superar 10%). Porém, com as conquistas já obtidas, fica mais difícil voltar ao ritmo de dois dígitos.
A meta, divulgada na abertura do Congresso Nacional do Povo, é a primeira do governo do primeiro-ministro Li Keqiang, que assumiu o cargo no ano passado.
Em documento, Li afirmou que a China tem como objetivo
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uma política monetária equilibrada". Seu antecessor, Wen Jiabao, disse no ano passado que o alvo era uma política monetária prudente". Essa mudança de discurso foi interpretado como um sinal de que o governo está disposto a cortar juros para estimular a economia. A capacidade da China de continuar a crescer de modo acelerado é importante porque ela vem sendo o motor da economia global nos últimos anos. Seu papel pode ficar ainda mais importante neste ano, com os emergentes sofrendo os efeitos da retirada de estímulos pelo BC dos EUA, iniciada no fim de 2013. A China (que só tem um PIB menor que o americano) é grande consumidora de matérias-primas que têm sua origem em economias emergentes -inclusive do Brasil, que tem o país como o principal mercado para suas mercadorias, como soja e minério. Previsão do FMI, de janeiro, aponta que a China vai crescer 7,5% em 2014 e 7,3% no ano que vem.
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