SÃO PAULO, SP, 11 de março (Folhapress) - Após um dia de intensa oscilação, o dólar fechou em alta pelo quarto dia seguido em linha com a desvalorização de moedas pelo mundo.
Assim como na sessão de ontem, a moeda abriu em queda com investidores tentando ainda esclarecer melhor se os recursos da captação de US$ 8,5 bilhões da Petrobras serão internalizados.
A tendência se inverteu várias vezes ao longo do dia, em movimento semelhante ao observado no mercado de ações.
A alta foi se sustentando pela tarde e se intensificou ao final da sessão, à medida que as Bolsas nos EUA também apuravam perdas. O dólar comercial fechou cotado a R$ 2,367, avanço de 0,59% e o dólar à vista, referência no mercado financeiro, subiu 0,25%, para R$ 2,364.
Para o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginal Galhardo, o movimento está mais ligado ao mercado interno.
"O mercado estava muito eufórico. Vinha surfando entusiasmado com o corte anunciado [pelo governo] e vinha forçando a queda basicamente por isso. Agora deve estar se recompondo", avalia Galhardo.
A Bolsa descolou do mercado norte-americano com pressão menor sobre as ações ligadas ao desempenho chinês. O Ibovespa, principal índice de ações do mercado nacional, avançou 0,36%.
Os papéis da Vale, os mais associados ao desempenho chinês, tiveram mais um dia de perdas: caíram 1,09% após o tombo de quase 3%.
Para o analista da H.Commcor, Waldir Kiel, apesar das variações, o dia foi de estabilidade tanto no mercado de ações como no câmbio.
"O mercado não tem muita novidade. O dólar ameaçou a cair um pouco mais e a Bolsa ameaçou recuperar, mas está praticamente zerado".
Escrito por Da Redação
Publicado em 11.03.2014, 19:07:00 Editado em 27.04.2020, 20:17:45
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