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Taxa de desemprego atinge menor marca para mês de março desde 2002

Por Pedro Soares RIO DE JANEIRO, RJ, 17 de abril (Folhapress) - A taxa de desemprego nas seis maiores regiões metropolitanas do país manteve a tendência de queda e fechou o mês de março em 5%. Essa é a menor taxa para o mês de março desde o início da p

Da Redação

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Publicado em 17.04.2014, 09:53:00 Editado em 27.04.2020, 20:16:01
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Por Pedro Soares

RIO DE JANEIRO, RJ, 17 de abril (Folhapress) - A taxa de desemprego nas seis maiores regiões metropolitanas do país manteve a tendência de queda e fechou o mês de março em 5%. Essa é a menor taxa para o mês de março desde o início da pesquisa, em 2002. Os dados foram divulgados pelo IBGE hoje.

Em março de 2013, a taxa havia sido de 5,7%. No mês passado, a taxa atingiu a menor marca para o mês em fevereiro (5,1%) desde 2003.

O total de pessoas ocupadas ficou estável em relação a março de 2013, totalizando 22,9 milhões de pessoas. Em relação a fevereiro de 2014, houve ligeira queda de 0,2%. Já o contingente de desocupados somou 1,2 milhão, com recuo de 2,4% frente a fevereiro e retração de 11,6% ante março de 2013, segundo o IBGE.

O baixo desemprego contrasta com um cenário de juros maiores, consumo em desaceleração, crédito escasso e menor confiança de empresários. Um dos motivos para a redução é que uma parcela da população formada especialmente por jovens e mulheres deixou de procurar trabalho em busca de oportunidades melhores ou para estudar. Tal situação se deu graças ao ganho de renda das famílias nos últimos anos.

De janeiro para fevereiro, a renda média do trabalhador caiu 0,3%, estimada em R$ 2026,60. Já em relação a março de 2013, houve alta de 3%.

Pesquisa nacional

O ano de 2014 será o último da atual pesquisa do IBGE, restrita às seis regiões. Na semana passada, o instituto divulgou dados da Pnad Contínua, novo levantamento em âmbito nacional com informações do mercado de trabalho.

Na média de 2013, a taxa desemprego nacional ficou em 7,1%, abaixo da de 2012 em todo o país, segundo a nova pesquisa. O patamar, porém, é superior ao da antiga pesquisa, restrita a seis regiões do país (5,4% em 2013). Os dados apresentados correspondiam aos dois últimos trimestres de 2013.

Após um pedido de informação de senadores, a direção do IBGE decidiu, porém, suspender novas divulgações (a próxima seria em junho) e abriu uma crise com técnicos do instituto. É que eles querem manter o calendário e temem passar a impressão de interferência política.

A crise começou na quinta-feira passada, quando a presidente do IBGE, Wasmália Bivar, anunciou que a divulgação da Pnad Contínua seria suspensa.

O motivo seria a necessidade de fazer uma revisão da metodologia e da amostra da pesquisa porque a renda domiciliar per capita, calculada pela Pnad Contínua, passará a ser um dos critérios de repartição do Fundo de Participação dos Estados a partir do ano que vem.

A tarefa consumiria muito esforço técnico, se levada a cabo junto com as divulgações, segundo a presidente. Os técnicos discordam.

O problema da pesquisa é que há grande diferença entre as margens de erro de cada Estado, o que poderia distorcer os repasses --como apontaram dois senadores em um pedido de informação encaminhado ao IBGE.

A decisão de suspender a divulgação irritou o corpo técnico, que não foi consultado.

A crise, porém, dá sinais de arrefecimento, após reunião na terça do Conselho Diretor do IBGE e grupo técnico responsável pelo rendimento da pesquisa.

Eles explicitaram que a amostra da pesquisa é "robusta" e que não há necessidade de mudança na metodologia. A direção aguarda a apresentação de mais dados e se mostrou aberta a rever sua decisão.

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