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Desaceleração da indústria deve continuar, diz FGV

A redução nos estoques na indústria favoreceu o aumento na confiança apontado na prévia da sondagem do setor, avaliou o superintendente adjunto de Ciclos Econômicos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Aloisio Campelo. Apesar disso, as expectativas ainda pes

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 24.04.2014, 13:45:02 Editado em 27.04.2020, 20:15:43
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A redução nos estoques na indústria favoreceu o aumento na confiança apontado na prévia da sondagem do setor, avaliou o superintendente adjunto de Ciclos Econômicos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Aloisio Campelo. Apesar disso, as expectativas ainda pessimistas mostram que o ciclo de desaceleração da atividade industrial deve continuar no segundo trimestre deste ano, acrescentou o economista.

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Na prévia de abril, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) avançou 0,3%, para 96,5 pontos. O resultado demonstrou ainda que o Índice de Situação Atual (ISA) subiu 1,1%, influenciado pela avaliação sobre os estoques, enquanto o Índice de Expectativas (IE) recuou 0,5%.

"Houve melhora nos estoques. Não dá para dizer que se ajustaram, mas também não estão tão desequilibrados quanto em fevereiro e março", afirmou Campelo. Mesmo assim, preocupa o fato de setores como bens duráveis (incluindo veículos automotores) e bens de capital ainda apresentarem grande volume de estoques, na contramão deste movimento de recuperação.

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Com esse ajuste em curso, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) caiu de 84,4% em março para 84,2% na prévia de abril, segundo a FGV. "Isso mostra que o nível de atividade está fraco", disse Campelo, acrescentando que o aumento na capacidade produtiva - devido à conclusão dos investimentos iniciados no ano passado - pode também estar influenciando a queda do Nuci.

Apesar da alta na confiança, as expectativas dos empresários, tanto para o curto quanto para o médio prazo, não são tão boas. A queda de 0,5% no IE, se confirmada, será a menos intensa desde dezembro de 2013, quando o índice teve alta de 1,8%. Mesmo assim, não é uma sinalização favorável, observou o superintendente. "Não há sinal de otimismo. A confiança mostra que desaceleração pode continuar no segundo trimestre", disse Campelo.

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