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Sob o controle de Bezos, "Washington Post" contrata 50 e planeja expansão

SÃO PAULO, SP - Comprado em agosto de 2013 por Jeff Bezos, fundador da Amazon, o jornal "Washington Post" contratou 50 funcionários neste ano. A expansão do número de vagas era um movimento considerado improvável num setor em que várias empresas passam po

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 13.05.2014, 18:58:00 Editado em 27.04.2020, 20:14:48
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SÃO PAULO, SP - Comprado em agosto de 2013 por Jeff Bezos, fundador da Amazon, o jornal "Washington Post" contratou 50 funcionários neste ano. A expansão do número de vagas era um movimento considerado improvável num setor em que várias empresas passam por dificuldades nos Estados Unidos.
O editor Tracy Grant informou o número em comunicado interno aos funcionários. "Não, vocês não estão imaginando coisas: há muitas caras novas na Redação", afirmou no comunicado.
Os profissionais foram contratados para áreas diversas, entre elas o novo escritório de design, aberto em Nova York.
Entre as apostas de expansão está a região do Vale do Silício, na Califórnia.
"Dissemos que, para crescer, teremos que olhar para além da nossa região, e a única oportunidade para crescimento é o digital. Estamos em busca de oportunidades de crescimento pelo país", afirmou o editor-executivo, Marty Baron, em entrevista ao "Huffington Post".
Segundo ele, não há intenção de reabrir antigas sucursais no país fechadas nos últimos anos, mas serão avaliados casos específicos.
O clima de otimismo com o momento vivido pelo periódico tem ajudado a contagiar a Redação. Em uma mensagem publicada nas redes sociais, a blogueira do grupo Crhis Cilliza disse não "haver lugar mais instigante para se trabalhar com jornalismo neste momento".
O "Washington Post" é um dos jornais mais importantes dos EUA, reconhecido pelas reportagens do escândalo Watergate, que desencadeou na renúncia do presidente Richard Nixon, em 1974.
Desde a crise financeira de 2008, o jornal perdeu boa parte da circulação -caiu de quase 700 mil exemplares para menos de 500 mil- sem ter ainda uma presença tão forte na internet, hoje principal aposta do grupo.
A publicação foi comprada por Bezos em meados do ano passado, por US$ 250 milhões, uma cifra considerada surpreendente no setor. O negócio não tem relação com a Amazon, império digital fundado pelo empresário.
Na mesma época, o "Boston Globe" foi vendido ao empresário John W. Henry por US$ 70 milhões e a revista "Newsweek" foi incorporada pela International Business Times, por valor não revelado.

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