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Tesouro:emissão de R$ 66,73 bi em junho é a maior do ano

O coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Fernando Garrido, comentou nesta quinta-feira, 24, que o volume de emissões de títulos em junho foi o maior do ano e o de resgates, o menor do ano. No mês passado, as emissões da Dívida Pública Federal (

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 24.07.2014, 15:30:01 Editado em 27.04.2020, 20:11:10
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O coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Fernando Garrido, comentou nesta quinta-feira, 24, que o volume de emissões de títulos em junho foi o maior do ano e o de resgates, o menor do ano. No mês passado, as emissões da Dívida Pública Federal (DPF) somaram R$ 66,73 bilhões, enquanto os resgates foram de apenas R$ 2,48 bilhões. "Desta forma, a emissão líquida de junho, de R$ 64,25 bilhões, foi a maior do ano", completou.

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Garrido ponderou que R$ 30 bilhões em emissões foram direto para o BNDES. "Mas os R$ 36 bilhões emitidos restantes ainda são bastante expressivos. A conclusão é de que ainda continua forte a demanda por títulos, de uma forma geral", afirmou. "Neste momento, a conjuntura continua favorável para a compra de títulos", completou.

De acordo com ele, havia certa percepção de mercado de que existia espaço para a queda de juros, mas, após a divulgação, hoje, da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o mercado passou a ter a percepção de que os juros devem continuar estáveis até o fim do ano. "Com a expectativa de manutenção da Selic pelo mercado, os prefixados continuam atraentes", explicou.

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Tesouro Direto

Garrido comentou que há um aumento na compra de Letras Financeiras do Tesouro (LFTs) no programa Tesouro Direto. Segundo ele, isso se explica porque esses papéis têm uma rentabilidade superior à alcançada pelos Fundos DI, entre outros fatores, devido às taxas de administração desses fundos.

Primeiro semestre

No acumulado do primeiro semestre de 2014, a DPF subiu em relação ao estoque da DPF no fim de 2013. O estoque registra no período uma alta de 3,78%, ou R$ 80,1 bilhões. Até abril, o estoque da dívida vinha em trajetória de queda com o resgate líquidos de papéis. Segundo os dados do Tesouro Nacional, de janeiro a junho houve um resgate líquido de R$ 28,484 bilhões e uma apropriação de juros de R$ 109,468 bilhões. Dessa forma, o estoque da DPF, que ao final de dezembro de 2013 era de R$ 2,122 trilhões, subiu a R$ 2,202 trilhões no mês passado. Em junho, o Tesouro Nacional fez uma emissão líquida de R$ 64,246 bilhões.

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