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Após anúncio do Banco Central, Bolsa encerra em alta

SÃO PAULO, SP - Números favoráveis da Vale e bom desempenho dos bancos levaram a Bolsa a fechar em alta o pregão desta quinta-feira (24), com o Ibovespa, principal índice acionário do país, subindo 0,97%, aos 57.977 pontos, e devolvendo parte das perdas r

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 24.07.2014, 19:21:00 Editado em 27.04.2020, 20:11:09
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SÃO PAULO, SP - Números favoráveis da Vale e bom desempenho dos bancos levaram a Bolsa a fechar em alta o pregão desta quinta-feira (24), com o Ibovespa, principal índice acionário do país, subindo 0,97%, aos 57.977 pontos, e devolvendo parte das perdas registradas no pregão de quarta (23). Foi a segunda maior pontuação do ano, apenas atrás do dia 22 de julho, quando marcou 57.983 pontos. No mês o Ibovespa acumula alta de 9,05%, e no ano, de 12,56%.
A Vale do Rio Doce divulgou o relatório de produção do 2º trimestre, em que anunciou um recorde de produção do minério de ferro no período. Para Roberto Indech, analista da Rico Corretora, esse resultado impulsionou os papéis da empresa. As ações ordinárias da Vale, que dão direito a voto, subiram 1,92%, a R$ 32,34, enquanto os papéis preferenciais registraram alta de 1,43%, a R$ 28,95.
No caso dos bancos, o principal fator de influência foi a ata do Copom (Comitê de Política Monetária), no qual o Banco Central afirmou de forma explícita que não planeja reduzir os juros antes das eleições presidenciais, apesar da desaceleração econômica.
Segundo Júlio Hegedus, economista-chefe da corretora Lopes Filho e Asssociados, a afirmação do BC foi positiva para o mercado, pois demonstrou que a instituição se mostrou preservada das pressões eleitorais. "O BC confirmou como ele vem atuando, mantendo-se mais imune", disse.
As ações preferenciais do Itaú Unibanco subiram 1,46%, a R$ 35,90; as ações do Bradesco tiveram alta de 1,30%, a R$ 35,60 e as do Santander se valorizaram em 1,71%, para R$ 15,40. De acordo com Hegedus, as instituições bancárias irão continuar com bons resultados enquanto a taxa básica de juros estiver alta.
Outro setor que voltou a chamar a atenção no pregão foi o de celulose: os papéis de Fibria registraram valorização de 2,88%, a R$ 22,49, e os da Suzano subiram 3,77%, para R$ 8,79. "A partir de agosto, a China vai retomar a demanda por celulose e isso deu um gás às empresas do setor", afirmou Hegedus.
Um destaque negativo no Ibovespa foram os papéis da Usiminas. Nesta quinta-feira (24), a siderúrgica reportou lucro líquido de R$ 129 milhões no 2º trimestre, no quarto resultado trimestral positivo consecutivo, depois de ter passado por sete trimestres seguidos de perdas.
Apesar de ter apresentado resultado considerado em linha com o esperado, a corretora Concórdia avaliou, em relatório, que "o preço mais baixo do minério e, principalmente, o arrefecimento da indústria interna devem continuar pesando" no desempenho, apesar dos ganhos em siderurgia, os problemas da indústria no país irão pesar no desempenho da companhia.
Os papéis ordinários da Usiminas -com direito a voto- caíram 1,51%, para R$ 7,14, enquanto os preferenciais tiveram baixa de 2,24%, a R$ 7,85.
Já a maior queda do dia, da Natura, com -4,62%, para R$ 37,10, se deu pela divulgação de resultados abaixo do esperado pelo mercado, afirma Hegedus.
DÓLAR
O mercado de câmbio teve um dia calmo nesta quinta-feira (24), segundo Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora. A divisa americana fechou o dia praticamente estável. O dólar comercial -usado em negociações de comércio exterior-fechou em leve alta de 0,04%, cotado a R$ 2,221. Já o dólar à vista -referência para as negociações do mercado financeiro- teve queda de 0,15%, cotado a R$ 2,218.
De acordo com Galhardo, dados da China e dos EUA levaram o dólar a um patamar mais baixo, enquanto as tensões no Oriente Médio e na Ucrânia já são vistas como "normais" pelo mercado, ou sejam, não causam grande corrida à divisa.
"A guerra de Israel contra todos sempre existiu, sempre existirá, ela não pode mais desestabilizar tanto os mercados econômicos. Já os problemas na Ucrânia abalam mais, mas as coisas vão se estabilizando, entrando em harmonia, o problema continua lá e o mercado percebe que o problema tem de ser resolvido entre os membros envolvidos.", afirmou.

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