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Queda em embalagens sugeria recuo do PIB, diz associação

A indústria de embalagem não se surpreendeu com o recuo de 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre, disse a diretora executiva da Associação Brasileira de Embalagem (Abre), Luciana Pellegrino. Ela explicou, em entrevista ao Broadcast, ser

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 29.08.2014, 13:34:08 Editado em 27.04.2020, 20:09:56
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A indústria de embalagem não se surpreendeu com o recuo de 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre, disse a diretora executiva da Associação Brasileira de Embalagem (Abre), Luciana Pellegrino. Ela explicou, em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que o mau desempenho do PIB já era esperado, tendo em vista o recuo de 1,9% na produção física de embalagens registrado entre abril e junho e a diminuição de 0,73% no acumulado do semestre. A executiva observa que o indicador do setor divulgado neste mês serve como um índice precedente do desempenho da economia como um todo.

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Com a atividade prejudicada pela demanda desaquecida durante o segundo trimestre, a Abre também revisou suas previsões de crescimento para ano. Em relatório divulgado em fevereiro, a associação previa expansão de 0,7% a 1,5% na produção física de embalagens de 2014. O novo estudo divulgado recentemente já traz a projeção revisada de estabilidade em relação ao volume produzido em 2013, ou recuo de até 0,7%.

Segundo estudo da Abre, a indústria de embalagem foi menos afetada do que outros setores.

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Luciana explicou que isso se deve a uma exposição do setor a uma demanda mais resiliente, pois o consumo de embalagens está atrelado a bens de consumo não duráveis. "A nossa indústria não dá grandes saltos, nem para cima, nem para baixo. A queda de 0,73% registrada no semestre é considerada moderada", afirma.

A diretora explicou que nos próximos meses a indústria da embalagem vai sentir se o mau desempenho foi uma exclusividade do segundo trimestre, devido à realização da Copa do Mundo, ou se está atrelado ao cenário macroeconômico com um todo. "Esperamos que os próximos meses tragam sinais de aquecimento da demanda, para que a indústria possa fechar o ano estável", comentou.

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