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Bolsas europeias divergem na expectativa por estímulos

A maior parte das bolsas da Europa fechou perto da estabilidade nesta segunda-feira, 01, com registro de perdas mais acentuadas na Itália e em Portugal e os investidores aguardando o desenrolar da crise no Leste Europeu e possíveis novos estímulos à econo

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 01.09.2014, 14:10:01 Editado em 27.04.2020, 20:09:47
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A maior parte das bolsas da Europa fechou perto da estabilidade nesta segunda-feira, 01, com registro de perdas mais acentuadas na Itália e em Portugal e os investidores aguardando o desenrolar da crise no Leste Europeu e possíveis novos estímulos à economia da zona do euro. O feriado do Dia do Trabalho nos EUA contribuiu para uma sessão morna.

Indicadores divulgados nesta segunda-feira reforçaram a percepção de fragilidade da economia europeia, mas parte dos analistas acredita que não será na reunião de política monetária que ocorre nesta semana que o Banco Central Europeu (BCE) lançará mais medidas. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da zona do euro, apurado pela Markit Economics, recuou de 51,8 em julho para 50,7 em agosto, situando-se no menor patamar em 13 meses e ligeiramente abaixo da previsão dos economistas, de 50,8. Na Alemanha, o Produto Interno Bruto (PIB) encolheu 0,2% entre o primeiro e o segundo trimestres.

Durante a maior parte do pregão, os mercados acionários europeus operaram em campo negativo, enquanto os investidores avaliavam possíveis novas sanções à Rússia. Neste fim de semana, a União Europeia (UE) deu prazo de uma semana para que a Rússia diminua sua intervenção na Ucrânia ou enfrente novas sanções econômicas. Segundo o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, líderes da UE pediram ao braço executivo do bloco que apresente em até uma semana uma nova proposta de sanções. A chanceler alemã, Angela Merkel, disse que novas medidas teriam como alvo os mesmos setores afetados anteriormente. A Rússia é o terceiro maior parceiro comercial da UE e um dos principais fornecedores de petróleo e gás natural para o bloco.

Em Frankfurt, o índice DAX avançou 0,09%, para 9.479,03 pontos, acompanhado pelo FTSE-100, da bolsa de Londres, que ganhou 0,08% e fechou na máxima do dia, aos 6.825,31 pontos. A bolsa de Madri também subiu (0,16%), para 10.746,50 pontos. Já em Paris, o CAC-40 baixou 0,03%, para 4.379,73 pontos. Na Itália e em Portugal as perdas foram mais acentuadas - o FTSE-MIB, da bolsa de Milão caiu 0,51%, para 20.345,85 pontos, e, em Lisboa, o PSI-20 baixou 0,57%, para 5.909,10 pontos. Em Moscou, o índice Micex recuou 0,59%, para 1.392,40 pontos.

As ações da francesa Renault foram um dos destaques desse pregão, ao se desvalorizarem 3,05% depois que a montadora informou queda nos licenciamentos em agosto. Os papéis do espanhol Caixabank subiram 0,15% com a notícia de que a instituição vai comprar o Barclays na Espanha. Em Londres, as ações do Barclays baixaram 0,16%. Já os papéis da rede britânica de supermercados Tesco caíram 1,91% após um fundo de investimentos americano reduzir sua participação na empresa.

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