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Telefônica Brasil está otimista sobre aprovação de compra da GVT

SÃO PAULO, SP - O presidente da Telefônica Brasil, Antonio Carlos Valente, disse nesta terça-feira (2) que está otimista com relação à apreciação do ponto de vista concorrencial da compra da GVT pela empresa, processo que deve ser formalmente concluído em

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 02.09.2014, 16:04:00 Editado em 27.04.2020, 20:09:42
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SÃO PAULO, SP - O presidente da Telefônica Brasil, Antonio Carlos Valente, disse nesta terça-feira (2) que está otimista com relação à apreciação do ponto de vista concorrencial da compra da GVT pela empresa, processo que deve ser formalmente concluído em até 90 dias.

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"Acreditamos que a operação não deve oferecer dificuldades maiores do ponto de vista concorrencial", disse a jornalistas após evento em Brasília.

Segundo ele, desde que a francesa Vivendi anunciou que vai negociar a venda da GVT exclusivamente com a Telefônica, começou a correr um prazo de até 90 dias para que se chegue a um desenho final da operação para que ela possa ser então submetida formalmente às autoridades competentes como o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).

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Valente disse esperar que o negócio seja concluído em um prazo ainda menor que esse.

Ele acrescentou que a empresa não está participando de supostas conversas sobre uma eventual oferta para a compra fatiada da TIM Participações juntamente com outras empresas.


ÓRGÃOS REGULADORES

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À Reuters, uma fonte do governo que acompanha de perto o assunto disse que a eventual compra da GVT pela Telefónica não deve enfrentar grandes dificuldades para ser aprovada pelos órgãos reguladores brasileiros.

Segundo essa fonte, do ponto de vista regulatório, a análise acaba ficando menos complicada porque a GVT, operadora de banda larga fixa, telefonia fixa e TV paga, não possui licenças para uso de serviços móveis, logo, não haveria sobreposição de frequências com a Vivo, controlada da Telefónica no Brasil.


DISPUTA

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Em agosto, a francesa Vivendi informou que vai entrar em negociações exclusivas com a Telefónica para a venda de sua unidade brasileira de banda larga GVT, escolhendo a oferta da espanhola em detrimento da proposta da rival Telecom Italia.

Com a decisão da companhia francesa de negociar exclusivamente a venda da GVT com a espanhola, o prazo para considerar a proposta da Telefónica, que terminava em agosto, foi ampliado em até três meses.

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Com a decisão, a Vivendi rejeita a proposta da Telecom Italia, que havia oferecido 7 bilhões de euros (R$ 21 bilhões) distribuídos em dinheiro e ações para comprar a GVT.

O lance da italiana previa que a Vivendi ficasse com 15% da TIM após a fusão com a GVT (a Telecom Italia manteria uma fatia de cerca de 60%), além de 20% das ações ordinárias, que dão direito a voto, da Telecom Italia.

A proposta envolvia o pagamento de 24% do valor em dinheiro e o restante (76%) em ações.

Se aceitasse, a Vivendi se tornaria acionista da Telecom Italia. E, neste caso, o grupo italiano permitiria que a francesa indicasse dois integrantes para expandir os conselhos de administração da TIM e da Telecom Italia.

A GVT, criada há 14 anos oferecendo telefonia fixa e internet ultrarrápida, foi disputada em 2009 entre a Telefónica e a Vivendi. Os franceses adquiriram o controle da empresa por R$ 7,7 bilhões.

Naquele momento, a GVT cobria 84 cidades e detinha 2% das receitas líquidas do setor. Hoje, ela atua em 153 cidades com pacotes de telefonia fixa, internet acima de 15 Mbps e TV e conta com 1,5 milhão de clientes.

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