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Queda do preço do minério derruba receita em MG

A queda acentuada no preço do ferro já é sentida nas cidades de Minas Gerais onde a mineração é importante fonte da economia. No Estado, os repasses da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem) caíram 29% de janeiro a julho deste ano. Mas, em

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 14.09.2014, 08:10:01 Editado em 27.04.2020, 20:09:01
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A queda acentuada no preço do ferro já é sentida nas cidades de Minas Gerais onde a mineração é importante fonte da economia. No Estado, os repasses da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem) caíram 29% de janeiro a julho deste ano. Mas, em cidades como Itabira, maior produtora de ferro, a queda foi ainda mais acentuada e ficou em 62,1%.

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Outras cidades também foram prejudicadas no período, situação que se manteve em agosto, conforme mostram os números divulgados na sexta-feira pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Em São Gonçalo do Rio Abaixo, de R$ 4.374.448,21 recebidos em julho, o Cfem caiu para R$ 2.900.452,92, valor que acaba de ser repassado à prefeitura.

Na cidade, o prefeito Antônio Carlos Noronha Bicalho (PDT) já havia se reunido antes do fim do primeiro semestre com seus secretários para pedir o corte de gastos na prefeitura. Medidas parecidas foram adotadas em Nova Lima, onde no semestre a arrecadação com o minério caiu 35,2%, e em Brumadinho, cuja queda foi de 33,4%.

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Em Brumadinho, segundo o secretário municipal da Fazenda, Geraldo Luiz Machado Resende, a maior receita do município vem dos royalties da mineração e de impostos gerados pela atividade mineradora.

De acordo com a Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais (Amig), as cidades mineradoras têm até 85% do orçamento dependente dos impostos e contribuições gerados pela mineração. Além da contribuição pela exploração do solo por grandes companhias, são muitos funcionários e empresas que dependem do setor para sobreviver.

No complexo de mineração de Itabira, onde a companhia Vale iniciou suas atividades em 1942, a preocupação maior é com o futuro. São mais de 7 mil trabalhadores na mineração e muitos outros que dependem da atividade. "Se esse pessoal sumir daqui, não sei como vou sobreviver", diz José Rezende Ramos, dono de um comércio local. As informações são do jornalO Estado de S. Paulo.

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