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ABEEólica prevê contratação de até 2 GW no 2º semestre

A presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Elbia Melo, prevê a contratação de 2 GW a 3 GW de energia eólica nos leilões de geração a serem realizados neste ano. Foram vendidos 550 MW de energia em certames ocorridos na primeira m

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 16.09.2014, 19:38:01 Editado em 27.04.2020, 20:08:52
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A presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Elbia Melo, prevê a contratação de 2 GW a 3 GW de energia eólica nos leilões de geração a serem realizados neste ano. Foram vendidos 550 MW de energia em certames ocorridos na primeira metade do ano, de acordo com a executiva, e com isso previsão é de contratar entre 1,5 GW e 2 GW nos leilões a serem realizados no segundo semestre.

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"Temos uma meta de contratar 2 GW por ano para sustentar (a demanda) das fábricas que estamos construindo e a cadeia de suprimento que estamos desenvolvendo no País", ressaltou Elbia. "Mas estamos vendendo 2,3 GW por ano e nossa expectativa para este ano é contratar de 2 GW a 3 GW. Por isso, contratar de 1,5 GW a 2 GW nos próximos leilões nos parece razoável", complementou a executiva, que participou nesta terça-feira, 16, do Energy Summit 2014.

A contratação de energia eólica neste ano, a despeito dos números elevados previstos pela entidade, será prejudicada pela decisão do governo federal de determinar que apenas projetos com linhas de transmissão já definidas sejam leiloados. "Temos mais ou menos 20 GW de projetos em carteira, mas não temos linha garantida para mais do que 3 GW ou 4 GW", comparou.

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Outros dois fatores que podem restringir a competitividade da energia eólica, e consequentemente limitar o número de projetos vencedores nos próximos leilões, são o maior conteúdo nacional exigido nos novos projetos e a decisão federal de exigir maior nível de segurança de geração nos parques eólicos. "Isso implica colocar mais máquinas para produzir a mesma energia", diz a executiva, após ressaltar a implantação do P90 no Brasil.

A mudança proposta, na qual o P50 foi alterado para o P90, obriga os geradores a certificarem que, em mais de 90% das vezes, o parque irá gerar a energia prevista. Antes, o número exigido era de 50%. A mudança visa aumentar a eficiência de geração dos parques, porém implicará aumento dos investimentos previstos.

Ainda assim, Elbia se mostra otimista com a continuidade do avanço dos projetos eólicos no Brasil em 2014 e nos próximos anos, ao mesmo tempo em que projeta uma maior diversificação geográfica. Se em um primeiro momento a energia eólica se configurou como uma fonte de geração em Estados como Bahia, Ceará e Rio Grande do Sul, agora ela já avança no Piauí, Maranhão, Pernambuco e Paraíba. E, em um horizonte de até dois anos, é possível que chegue também a Estados como São Paulo e Minas Gerais, revelou a presidente da ABEEólica.

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