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Mediobanca planeja sair da Telecom Italia até junho de 2015, diz agência

SÃO PAULO, SP - O maior banco de investimento italiano, Mediobanca, planeja vender a totalidade de suas participações no grupo de telecomunicações Telecom Italia e na editora RCS Mediagroup até junho de 2015, disse uma fonte próxima ao Conselho nesta quar

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 17.09.2014, 16:04:00 Editado em 27.04.2020, 20:08:49
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SÃO PAULO, SP - O maior banco de investimento italiano, Mediobanca, planeja vender a totalidade de suas participações no grupo de telecomunicações Telecom Italia e na editora RCS Mediagroup até junho de 2015, disse uma fonte próxima ao Conselho nesta quarta-feira (17).
O Mediobanca tem uma fatia de 7,34% na Telco, um veículo de investimento que atualmente detém 22,4% da Telecom Italia. O banco também tem uma participação de 6,2% na RCS.
O banco de investimento e os parceiros italianos na Telco já sinalizaram desejo de sair do investimento não lucrativo de sete anos no grupo italiano de telecomunicações para focar em seus negócios principais de bancos ou seguros.
VENDA DA TIM
A Telecom Italia é controladora da operadora de telefonia no Brasil TIM Participações, com uma participação acionária de 67% na companhia. O valor da fatia, a preços de mercado, é de cerca de R$ 18,4 bilhões.
No fim de agosto, a Oi divulgou, em fato relevante, que vai fazer uma oferta para a compra da participação da Telecom Italia na TIM.
A empresa informou que assinou contrato com o banco BTG Pactual para fazer a proposta, que ainda será elaborada e apresentada à companhia.
Caso seja aceita pela Telecom Italia e seus acionistas, ainda deverá ser aprovada pelos órgãos reguladores do Brasil.
No documento, a empresa afirma que quer "desenvolver alternativas para viabilizar proposta para a aquisição da participação da Telecom Italia SpA na TIM Participações S.A."
UNIÃO
Também no final de agosto, uma fonte falou à Reuters que a Oi pretendia se unir à Claro, da mexicana América Móvil, e à Vivo, da espanhola Telefónica, para realizar a oferta, e por isso contratou o BTG Pactual com o objetivo de desenhar uma proposta que resolva questões financeiras e regulatórias.
A ideia seria que o BTG Pactual, também sócio da Oi, viabilizasse a consolidação tanto do ponto de vista financeiro -já que a tele não teria condições de arcar com a oferta sozinha- como regulatório.
No entanto, a operadora de telecomunicações disse na semana passada que não estava envolvida em quaisquer negociações formais com terceiros para a compra da TIM.
"A companhia não está envolvida, até esta data, em quaisquer negociações formais com quaisquer terceiros a respeito", disse a Oi em comunicado.

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