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Santo Antônio não forneceu garantias para pagar prejuízo de agosto na CCEE

SÃO PAULO, SP - A Santo Antônio Energia, concessionária responsável pela usina de mesmo nome no rio Madeira (RO), informou na sexta-feira (19) que não conseguiu levantar R$ 266 milhões junto a instituições financeiras para realizar um depósito de garantia

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 22.09.2014, 15:57:00 Editado em 27.04.2020, 20:08:33
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SÃO PAULO, SP - A Santo Antônio Energia, concessionária responsável pela usina de mesmo nome no rio Madeira (RO), informou na sexta-feira (19) que não conseguiu levantar R$ 266 milhões junto a instituições financeiras para realizar um depósito de garantias na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Segundo comunicado da companhia, a CCEE exigiu que as garantias fossem apresentadas até esta sexta. O valor exigido pela câmara é para garantir o deficit de geração de Santo Antônio durante o mês de agosto. O pagamento deverá ser feito no próxima liquidação do mercado de curto prazo, em outubro.
Santo Antônio, por outro lado, afirmou que convocou uma assembleia de acionistas para o dia 6 de outubro para deliberar uma nova injeção de recursos no total de R$ 1,14 bilhão.
A maior parte desse valor será usada para honrar as dívidas com o consórcio construtor, formado por Odebrecht e Andrade Gutierrez, que chegam a R$ 700 milhões. O restante será utilizado para equilibrar o caixa da usina.
Caso o investimento seja realizado, Santo Antônio teria condições de pagar novos prejuízos aferidos no mercado de curto prazo, segmento que é obrigada a recorrer para comprar a energia que não consegue produzir.
No dia 5 de setembro, os sócios já haviam aprovado uma injeção de R$ 850 milhões para arcar com os prejuízos contabilizados entre abril e julho no mercado de curto prazo, que somaram R$ 860 milhões.
A Folha de S.Paulo revelou, em 3 de setembro, que Santo Antônio receberia um investimento total de R$ 1,95 bilhão para arcar com a dívida no mercado de curto prazo e pagar o consórcio construtor, que não recebe há dois meses.
Segundo os últimos comunicados feitos por Santo Antônio, o valor total da injeção deve chegar a R$ 1,99 bilhão.
A nova injeção deve seguir a mesma regra da primeira ao manter a participação acionária de cada sócio na usina.
Segundo essa lógica, a Furnas contribuiria com 39% do valor total, a Odebrecht com 28,7%, a Andrade Gutierrez com 12,4%, a Cemig com 10% e o FI-FGTS com os 9,9% restantes.

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