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2 - Greve dos bancários paralisa 83 agências na região de Ribeirão Preto

RIBEIRÃO PRETO, SP - A greve dos bancários, que entrou no segundo dia nesta quarta-feira (1) em todo o país, fechou 83 agências bancárias na região de Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo), segundo o sindicado que representa a categoria. A paralisação

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 01.10.2014, 20:34:00 Editado em 27.04.2020, 20:07:55
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RIBEIRÃO PRETO, SP - A greve dos bancários, que entrou no segundo dia nesta quarta-feira (1) em todo o país, fechou 83 agências bancárias na região de Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo), segundo o sindicado que representa a categoria.
A paralisação dos trabalhadores começou nesta terça (30), após ter sido aprovada na semana passada e referendada em assembleias regionais na segunda (29). A intenção é pressionar a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) a aumentar a proposta de reajuste salarial.
No primeiro dia de greve os bancários fecharam 6.572 agências no país, de acordo com a Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro). Até as 20h desta quarta (1º) ainda não havia sido divulgado um balanço nacional do segundo dia de greve.
Silvio Gonçalves, presidente do Seebrp (Sindicato dos Bancários de Ribeirão Preto e Região), afirmou que ficaram fechadas nesta quarta 62 agências em Ribeirão e 21 espalhadas por 38 cidades.
De acordo com ele, existem 240 agências na região, que empregam cerca de 6.000 pessoas. No primeiro dia de greve as atividades foram paralisadas em 58 agências -47 em Ribeirão e 11 em outros municípios.
"A adesão tem sido boa e a previsão é de crescimento ao longo da semana", afirmou Gonçalves.
O sindicato orienta que os usuários utilizem os serviços de caixas eletrônicos ou procurem lotéricas. Gonçalves disse também que em cada agência onde a greve está ocorrendo, alguns trabalhadores permanecem atuando para realizar serviços não disponíveis nos equipamentos.
No último sábado (27), a Fenaban aumentou de 7% para 7,35% a oferta de correção salarial, o que inclui aumento real de 0,94%, em vez de 0,61% da primeira proposta.
A categoria recusou o reajuste oferecido e quer 12,5%, o que inclui 5,8% acima da inflação medida pelo INPC (6,35% no acumulado em 12 meses), piso salarial de R$ 2.979,25, 14º salário e outros benefícios.
"Também estamos preocupados com a saúde dos bancários, que sofrem assédio moral constante, sendo obrigados a cumprir metas muitas vezes difíceis de serem atingidas", afirmou o presidente do sindicato, acrescentando que uma das reivindicações é por melhorias nas condições de trabalho.
Em nota, a Fenaban informou que "reafirma sua confiança na manutenção das negociações para um desfecho da convenção coletiva 2014/2015."
Citou que o consumidor dispõe de vários canais para a realização de transações financeiras como internet, telefone e aplicativo no celular, além dos caixas eletrônicos e da rede 24 horas, disponíveis em supermercados, aeroportos, shoppings, lojas e centros comerciais espalhados pelo país.

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