MAIS LIDAS
VER TODOS

Economia

Bolsa sobe mais de 4% e fecha mês no azul; dólar tem maior recuo em 3 anos

GILMARA SANTOS SÃO PAULO, SP - A Bolsa brasileira fechou o pregão desta sexta-feira (31) com valorização, seguindo a tendência do exterior. O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, apresentou alta de 4,38% aos 54.628 pontos. A surpreendente deci

Da Redação

·
Escrito por Da Redação
Publicado em 31.10.2014, 18:40:00 Editado em 27.04.2020, 20:06:20
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

GILMARA SANTOS
SÃO PAULO, SP - A Bolsa brasileira fechou o pregão desta sexta-feira (31) com valorização, seguindo a tendência do exterior. O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, apresentou alta de 4,38% aos 54.628 pontos. A surpreendente decisão do Banco Central do Japão de ampliar o seu programa de estímulos monetários e a divulgação de balanços de companhias no Brasil foram os principais fatores para essa alta.
O resultado desta sexta-feira levou a Bolsa a inverter a queda no mês e a fechar outubro no positivo, com alta de 0,95%.
O dólar comercial, usado em transações de comércio exterior, fechou cotado em R$ 2,4780, alta de 2,9%, a maior em um só dia desde 23 de novembro de 2011. A moeda à vista, referência no mercado financeiro, terminou as negociações cotado em R$ 2,4675, alta de 2,53%, maior aumento desde junho de 2013.
AÇÕES
Na avaliação de Elad Revi, analista-chefe da Spinelli Corretora, a alta da Bolsa brasileira está amparada em dois pilares. "Um está relacionado ao mercado externo --com o crescimento do PIB dos Estados Unidos, estímulo econômico na Ásia e a recuperação, ainda que lenta, da Europa-- e, no mercado interno, uma série de ações estratégicas e sinalizações que levam ao aumento da credibilidade, além da safra de balanços."
Entre as altas, o destaque ficou com a TIM, que liderou o ranking. Na sequência, ainda no setor de telefonia, aparece a Oi.
Reportagem publicada nesta sexta na Folha de S.Paulo informou que as operadoras de telefonia Claro, Vivo e Oi fecharam um acordo para comprar a TIM.
O valor não está fechado, mas pode chegar a R$ 31,5 bilhões, o maior negócio no setor no país.
"A expectativa em relação ao desfecho da telefonia [com a compra da TIM pelas concorrentes Claro, Vivo e Oi] repercutiu bastante no mercado", destaca Revi.
Os papéis preferenciais da Petrobras, os mais negociados, registraram valorização de 6,7%, para R$ 15,25, e o papéis ordinários --que dão direito a voto-- tiveram elevação de 6,31%, negociados em R$ 15,28.
Os papéis das siderúrgicas também tiveram destaque no pregão desta sexta. Depois de amargarem queda na quinta-feira, os papéis preferenciais da Vale registram valorização de 5,12%, para R$ 21,55, e o papéis ordinários tiveram elevação de 5,49%, negociados em R$ 25. Na Usiminas, as ações preferenciais subiram 7,14% e as ordinárias tiveram alta de 9,82%.
"O setor de siderurgia e mineração se recuperaram um pouco da queda de ontem [quinta-feira], quando houve excesso na queda, e hoje esses ativos acompanham o mercado, não há grande crescimento", avalia André Morais, analista da Rico.
Os balanços com resultados melhores que os esperados pelo mercado também contribuíram para a alta generalizada na Bolsa. "É bastante importante que os resultados venham melhor do o esperado pelo mercado, e vimos várias empresas nesta situação", ressalta Morais.
Entre os balanços positivos, está o da Ambev, maior empresa de bebidas da América Latina, que teve lucro líquido de R$ 2,89 bilhões, alta de 23% sobre um ano antes.
DÓLAR
Uma junção de fatores foram responsáveis pela alta do dólar nesta sexta. Um deles foi a Ptax. No fim de cada mês, tradicionalmente, a cotação da moeda tende a subir para a formação da taxa Ptax, média do mês que baliza contratos indexados na moeda estrangeira.
No entanto, na avaliação do gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo, a Ptax não foi preponderante para a valorização. "O cenário externo e o resultado primário, com deficit maior do que o mercado esperava, também contribuíram para esse cenário", destaca Galhardo.
O Banco Central deu continuidade ao seu programa de intervenções diárias no câmbio, por meio do leilão de 4.000 swaps cambiais (operação que equivale a uma venda futura de dólares), pelo total de US$ 197,5 milhões.
A autoridade monetária rolou praticamente todo o lote de contratos de swaps que venciam na próxima segunda-feira. Devido à volatilidade, analistas esperam que o BC continue em novembro a renovar os swaps que vencem no mês seguinte.

continua após publicidade

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Economia

    Deixe seu comentário sobre: "Bolsa sobe mais de 4% e fecha mês no azul; dólar tem maior recuo em 3 anos"

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!