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Falta de definição de ministro faz Bolsa recuar e dólar subir mais de 1%

SÃO PAULO, SP - Em um dia em que alternou altas e baixas, a Bolsa de São Paulo fechou o pregão em desvalorização nesta segunda-feira (24), com o Ibovespa, seu principal índice, recuando 1,21%, para 55.406 pontos. Falta de definição da equipe e econômica e

Da Redação

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Publicado em 24.11.2014, 18:25:00 Editado em 27.04.2020, 20:05:36
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SÃO PAULO, SP - Em um dia em que alternou altas e baixas, a Bolsa de São Paulo fechou o pregão em desvalorização nesta segunda-feira (24), com o Ibovespa, seu principal índice, recuando 1,21%, para 55.406 pontos. Falta de definição da equipe e econômica e realização de lucros após a forte alta de sexta-feira (21) foram os fatores apontados pelos analistas para o comportamento do índice nesta segunda (24). 

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O dólar à vista, referência no mercado financeiro, subiu 1,15%, cotado em R$ 2,5476 no fechamento. O comercial, usado em transações do comércio exterior, encerrou o dia valendo R$ 2,549, alta de 1,07%. 

A avaliação do economista-chefe da Sul América Investimentos, Newton Rosa, é que a volatilidade observada nesta segunda (24), especialmente em Bolsa e juros, deve seguir até que sejam confirmados os nomes dos novos integrantes da equipe econômica.

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Para ele, mais do que os números a serem divulgados nesta semana -como o resultado do PIB-, o que mais vai influenciar os mercados é essa definição. "Os números a serem divulgados mostram o retrato do que já passou. A confirmação dos nomes da equipe econômica mostram se vamos confirmação dos nomes começar a trilhar um caminho que possa reverter quadro atual", diz o economista da Sul América Investimentos 

Além da indefinição na equipe econômica, a avaliação de analistas é que os investidores aproveitaram o dia para realizar lucros, depois da forte alta do Ibovespa na sexta-feira (21), quando ele teve maior alta entre os índices de ações no mundo naquele dia (5%) devido ao vazamento do nome de Joaquim Levy como provável próximo ministro da Fazenda. 

"Era esperado que houvesse realização [de ganhos com as ações] hoje [segunda, 24], depois de um pregão como o de sexta-feira [21]. Tanto que as ações que mais subiram naquele dia estão entre as que mais caíram hoje", afirma Raymundo Magliano Neto, presidente da Magliano Corretora. 

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CÂMBIO 

Na visão de Mauriciano Cavalcante, diretor de operações de câmbio da Ourominas, não houve uma notícia tão impactante que justificasse uma alta de 1% no câmbio nesta segunda-feira (24).

Na sua avaliação, um somatório de notícias no dia -dados de China, balanço negativo de contas externas brasileiras e a falta de confirmação sobre os nomes da equipe econômica-contribuíram para essa valorização. 

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No início do dia, a cotação chegou a cair, alcançando a mínima de R$ 2,504 no comercial. Depois, inverteu a tendência e manteve a alta até o final do pregão. 

Em "[relatório divulgado nesta segunda-feira]", o banco Goldman Sachs diz que avalia o valor justo ("fair-value") para o dólar é entre R$ 3,10 e R$ 3,20. O banco não deu data para a moeda americana atingir essa cotação. 

O Banco Central do Brasil deu continuidade ao seu programa de intervenções diárias no câmbio, por meio do leilão de 4.000 contratos de swap cambial (operação que equivale a uma venda futura de dólares), pelo total de US$ 197,7 milhões. 

A autoridade monetária também rolou o vencimento de 14 mil contratos de swap que venciam dia 1º de dezembro, numa operação que totalizou US$ 683,7 milhões e conferiu mais liquidez ao mercado. 

"O leilão do BC contribuiu para amenizar um pouco a alta do dólar", avalia Newton Rosa, da Sul América Investimentos.

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