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Após cair até 2%, Bolsa retoma fôlego e fecha no azul puxada por Petrobras

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Após cair até 1,96% ao longo do dia, o principal índice da Bolsa brasileira retomou o fôlego na última hora de negociações e fechou esta terça-feira (7) no azul, interrompendo uma sequência de duas baixas. O movimento acompa

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.07.2015, 18:24:05 Editado em 27.04.2020, 19:58:21
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Após cair até 1,96% ao longo do dia, o principal índice da Bolsa brasileira retomou o fôlego na última hora de negociações e fechou esta terça-feira (7) no azul, interrompendo uma sequência de duas baixas.
O movimento acompanhou a melhora nos mercados dos Estados Unidos e a recuperação nos preços do petróleo no exterior, diante da notícia de que o Eurogrupo pode dar um financiamento emergencial à Grécia, segundo fontes. A possibilidade deve ser avaliada até domingo (12).
O Ibovespa subiu 0,37%, para 52.343 pontos. Em Nova York, os índices de ações chegaram a cair mais de 1% na sessão, mas mudaram de tendência e fecharam com valorizações entre 0,1% e 0,6%. Na Europa, onde os mercados fecham mais cedo (por volta das 14h de Brasília), as principais Bolsas encerraram o dia no vermelho.
"Os preços do petróleo mudaram drasticamente de uma queda de mais de 4% para alta em torno de 0,5%, o que deu ânimo para a retomada das ações da Petrobras e, consequentemente, da Bolsa brasileira", disse Lauro Vilares, analista da Guide Investimentos.
Os papéis preferenciais da estatal, mais negociados e sem direito a voto, fecharam em alta de 2,61%, para R$ 11,78, após terem afundado até 5,8% durante o pregão. O mesmo ocorreu com a ação preferencial da mineradora Vale, que recuou 4,6% mais cedo na sessão, mas encerrou o dia com ganho de 1,20%, a R$ 15,15.
Além da incerteza em torno da situação da Grécia na zona do euro, a queda do Ibovespa durante boa parte do dia também refletiu, segundo analistas, o cenário político no Brasil. Segundo o gerente de mesa Bovespa da H.Commcor Ari Santos, o Ibovespa espelhou "a situação geral, que é de disputas entre a oposição e a presidente Dilma Rousseff (PT), a economia ruim, problemas na Grécia e queda das commodities."
No auge da pior crise de seus quatro anos e meio de governo, a presidente Dilma desafiou os que defendem sua saída prematura do Palácio do Planalto a tentar tirá-la da cadeira e a provar que ela algum dia "pegou um tostão" de dinheiro sujo. "Eu não vou cair. Eu não vou, eu não vou. Isso aí é moleza, é luta política", disse a presidente em entrevista exclusiva à Folha de S.Paulo.
"Qualquer tipo de fraqueza do governo é mal vista pelo mercado, porque assim fica mais difícil de serem tomadas as medidas de ajuste fiscal e outras reformas que a economia precisa", disse Vilares. "O mercado ainda não está colocando nos preços dos ativos a possibilidade de impeachment da presidente. Falta algo mais concreto para que essa possibilidade se torne efetiva", completou.
DÓLAR EM ALTA
No câmbio, o clima de cautela com a crise grega levou o dólar ao seu maior valor desde o fim de março. Segundo operadores, a moeda americana tende a ser mais procurada em momentos de aversão ao risco entre os investidores, por ser considerada um investimento mais seguro. A maior procura força o preço da divisa para cima.
Nem mesmo a notícia de que o FMI (Fundo Monetário Internacional) reiterou sua recomendação para os EUA começarem a subir os juros apenas em 2016 foi suficiente para impedir o avanço da cotação do dólar.
A demora na elevação da taxa nos EUA estimula os estrangeiros a continuarem aplicando recursos em países com risco maior, mas juros mais elevados, como o Brasil, o que reduz a pressão sobre o câmbio. O FMI afirmou ainda que a valorização do dólar pode afetar o crescimento da economia americana.
O dólar à vista, referência no mercado financeiro, teve valorização de 1,50% sobre o real, cotado em R$ 3,188 na venda. É o maior valor desde 31 de março, quando estava em R$ 3,203. Já o dólar comercial, usado no comércio exterior, subiu 1,33%, para R$ 3,184.
Nesta terça-feira (7), o BC deu continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em agosto -operação que equivale a uma venda futura de dólares para estender o prazo de contratos. A oferta de 6 mil papéis foi integralmente vendida, por US$ 294 milhões. Nos primeiros leilões deste mês, haviam sido ofertados até 7,1 mil swaps.
Mantendo a oferta de até 6 mil contratos por dia até o penúltimo dia útil do mês, o BC rolará o equivalente a US$ 6,396 bilhões ao todo, ou cerca de 60% do lote total. Se continuasse com as ofertas anteriores, a rolagem seria de 70%, como a do mês anterior.

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