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Volume contratado pela Fomento Paraná deve crescer 43% até 2018

A Fomento Paraná deve alcançar R$ 2 bilhões em contratações de financiamentos entre 2015 e 2018. Um dos principais instrumentos de apoio financeiro para municípios e empresários de micro e pequeno porte do Estado, a instituição estima que, desse total, o

Da Redação

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Começou nesta sábado (04), no bairro do Hauer, região sul de Curitiba, a 4ª edição do programa Paraná em Ação 2013 ? Mutirão da Cidadania. da feira de serviços Paraná em Ação, desenvolvida pelo Governo do Estado. 04-05-2013 Foto: Levy Ferreira SERC
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Começou nesta sábado (04), no bairro do Hauer, região sul de Curitiba, a 4ª edição do programa Paraná em Ação 2013 ? Mutirão da Cidadania. da feira de serviços Paraná em Ação, desenvolvida pelo Governo do Estado. 04-05-2013 Foto: Levy Ferreira SERC
Escrito por Da Redação
Publicado em 02.08.2015, 19:24:00 Editado em 27.04.2020, 19:57:44
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A Fomento Paraná deve alcançar R$ 2 bilhões em contratações de financiamentos entre 2015 e 2018. Um dos principais instrumentos de apoio financeiro para municípios e empresários de micro e pequeno porte do Estado, a instituição estima que, desse total, o setor público deve responder por R$ 1,2 bilhão e o setor privado por R$ 800 milhões, dos quais R$ 200 milhões no microcrédito. O volume é 43% superior ao registrado nos últimos quatro anos.

No acumulado de 2011 a 2014, as contratações somaram R$ 1,39 bilhão (R$ 602 milhões no setor privado e R$ 783 milhões no setor público). “Trata-se de uma meta ousada, mas factível”, diz o presidente da empresa pública, Juraci Barbosa. Com 16 anos de atuação, a Fomento passou por várias transformações nos últimos quatros anos, quando passou a ser encarada como um instrumento de desenvolvimento do Estado. “Deixamos de ser uma mera agência de fomento ou uma repassadora de recursos.

Além de ampliar o microcrédito e potencializar os repasses de recursos para obras de infraestrutura nos municípios, hoje a instituição está envolvida em grandes projetos de interesse do Estado, como as parcerias público-privadas, por meio do Fundo Garantidor de PPPs (FGP-PR) e a captação de recursos internacionais para investimento”, afirma Barbosa. A instituição atende desde o microempreendedor informal, que participa de programas sociais, até empresas de médio porte. As linhas de crédito oferecem valores que vão de R$ 300,00 a R$ 3 milhões, para investimento fixo e capital de giro associado ao projeto de investimento. E até R$ 10 milhões por meio de repasses da Finep e do BNDES.

No setor público, financia obras, aquisição de máquinas e equipamentos para os municípios em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e o Paranacidade. Para fazer frente à estratégia de expandir operações, a Fomento Paraná vem ampliando o número de agentes de crédito – uma vez que o Banco Central impede instituições de fomento de ter agências próprias. Atualmente são 400 agentes capacitados, número que deve chegar a 500 em agosto. “Graças a parcerias com municípios, com secretarias de Estado, com as federações e associações comerciais, com os sindicatos patronais, dentre outros, além de mecanismos próprios, como o portal institucional na internet, a Fomento Paraná já consegue estar presente ou atender empreendedores de todos os 399 municípios paranaenses”, explica Juraci Barbosa. 

Para o presidente da Fomento, há indícios de melhora na disposição do setor produtivo em investir, mesmo com o fraco desempenho da economia brasileira. “O Paraná não ficou isolado da crise econômica que atingiu o País. Mas não ficou estagnado e voltou a investir. O pior foi em 2014 e o primeiro semestre de 2015. Em julho já estamos sentindo uma retomada”, diz. Nos últimos cinco anos, a carteira de crédito privado da Fomento Paraná cresceu mais de 964%.

Passou de R$ 17,3 milhões, para R$ 184,2 milhões. Somente a carteira do microcrédito registrou avanço de 376%, para R$ 42,4 milhões, na mesma base de comparação. “O Estado estava devendo uma ferramenta de crédito aos empresários, especialmente aos micros. Quando assumimos a Fomento, cerca de 3% do capital social era utilizado ao setor privado, mas pulamos para 21%, 22% em quatro anos e devemos ter batido os 24% no primeiro semestre”, acrescenta.

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FONTE: AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS

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