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Torcedores do Grêmio negam ofensas ao goleiro Aranha

FELIPE BÄCHTOLD PORTO ALEGRE, RS - Em depoimentos à polícia nesta terça-feira (2) em Porto Alegre, dois torcedores do Grêmio negaram envolvimento com as ofensas racistas ao goleiro Aranha, do Santos. Os dois investigados foram intimados a depor em um i

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 02.09.2014, 14:27:00 Editado em 27.04.2020, 20:09:42
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FELIPE BÄCHTOLD
PORTO ALEGRE, RS - Em depoimentos à polícia nesta terça-feira (2) em Porto Alegre, dois torcedores do Grêmio negaram envolvimento com as ofensas racistas ao goleiro Aranha, do Santos.
Os dois investigados foram intimados a depor em um inquérito que apura injúria racial no jogo entre os dois times na Arena do Grêmio, pela Copa do Brasil, na semana passada.
A polícia havia informado na segunda-feira (1º) que eles tinham sido identificados por meio de imagens da TV.
O estudante universitário Tiago Oliveira, 23, negou enfaticamente ser a pessoa procurada pela polícia por cometer crime de injúria racial contra o goleiro.
Oliveira disse que foi confundido com um suspeito com quem é "muito parecido". Ele afirma que assistiu à partida em um outro setor do estádio.
"Fiquei surpreso [com a intimação], mas vim tranquilo porque sabia que não tinha nada comigo", disse.
O outro torcedor ouvido foi Rodrigo Rychter, que prestou depoimento por cerca de uma hora e meia. Na saída da delegacia, ele disse rapidamente a jornalistas que é inocente e que tudo já foi esclarecido.
Afirmou que estava na arquibancada atrás do gol, de onde partiram os xingamentos, e que "todo mundo sabe que é errado" promover ofensas racistas. "Meu depoimento já foi dado e foi esclarecido que não tive nenhuma participação. É só o que eu tenho a declarar".
O inspetor Lindomar Souza disse que as argumentações dos dois torcedores "são convincentes", mas ressaltou que a investigação continua. Antes do fim da apuração, falou, não é possível afirmar se haverá indiciamentos.
Ele disse que a polícia vai verificar o acesso de Tiago Oliveira ao outro setor do estádio. Os investigadores também vão seguir analisando imagens das arquibancadas durante a partida para tentar identificar torcedores envolvidos.
"Todos que nos gestos que praticaram tiverem algum indício que ofenderam o Aranha serão investigados", disse Souza.
A outra pessoa intimada pela polícia é Patrícia Moreira, que foi flagrada por uma câmera da ESPN Brasil gritando "macaco" para o goleiro Aranha. O depoimento dela deve ocorrer na quinta-feira (4).
Desde o episódio, a jovem não se manifestou a respeito do caso.

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