SÃO PAULO, SP - Depois de 15 dias do acidente que deixou Jules Bianchi internado com uma severa lesão cerebral sofrida durante o GP do Japão de F-1, a FIA anunciou nesta segunda-feira (20) a composição do grupo que irá investigar as causas da batida e tentar propor alternativas para que uma tragédia semelhante não se repita.
Chamado de Painel do Acidente e chefiado por Peter Wright, presidente da Comissão de Segurança da FIA, ele será composto por pessoas relacionadas ao automobilismo de diversas maneiras.
O brasileiro Emerson Fittipaldi, que preside a comissão de pilotos da FIA, será um dos membros do grupo.
De acordo com a entidade que comanda o automobilismo, a comissão fará uma revisão completa do acidente de Bianchi em Suzuka para entender o que de fato ocorreu e irá propor medidas para reforçar a segurança nos circuitos.
As propostas serão encaminhadas a Jean Todt, presidente da FIA.
Os trabalhos do grupo começam já nesta semana e uma apresentação completa sobre o acidente será feita na próxima reunião do Conselho Mundial, que acontece no dia 3 de dezembro, em Doha, no Qatar.
Além de Wright e Fittipaldi, ainda farão parte do grupo Ross Brawn, ex-chefe da Mercedes, Stefano Domenicali, ex-chefe da Ferrari, Gerd Ennser, representante dos comissários de prova, Eduardo de Freitas, diretor de provas do WEC, Roger Peart, presidente da comissão de circuitos, Antonio Rigozzi, juiz da Corte de Apelações da FIA, Gérard Saillant, presidente da comissão médica da entidade e Alex Wurz, presidente da GPDA, a associação dos pilotos.
Bianchi, que bateu num guindaste que estava estacionado na caixa de brita em Suzuka após perder o controle de seu Marussia, continua internado em estado crítico no Hospital Geral de Mie, no Japão.
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