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​CPI do Futebol terá de vencer recessos parlamentares para engrenar

A velocidade que o senador Romário (PSB-RJ) e o deputado federal João Derly (PC do B-RS) encontraram para conseguir 234 assinaturas para a criação da CPI do Futebol dificilmente deve se repetir após a instalação da comissão para apurar possíveis irregular

Da Redação

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Romário reuniu 53 assinaturas no Senado para a CPI do Futebol - Foto: Ed Ferreira - Folhapress
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Romário reuniu 53 assinaturas no Senado para a CPI do Futebol - Foto: Ed Ferreira - Folhapress
Escrito por Da Redação
Publicado em 01.06.2015, 11:23:00 Editado em 27.04.2020, 19:59:32
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A velocidade que o senador Romário (PSB-RJ) e o deputado federal João Derly (PC do B-RS) encontraram para conseguir 234 assinaturas para a criação da CPI do Futebol dificilmente deve se repetir após a instalação da comissão para apurar possíveis irregularidades em contratos feitos pela CBF para a Copa das Confederações-2013 e a Copa do Mundo-2014. 

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Os meses de junho e julho estão longe de serem os mais produtivos no parlamento. Em junho, diversos deputados e senadores do Nordeste deixam de comparecer às sessões por causa dos festejos juninos. Em algumas unidades da federação, as celebrações perduram pelo mês inteiro e os deputados e senadores aproveitam a época para promover uma agenda positiva em sua base eleitoral. Esse período é conhecido em Brasília como recesso branco, ou seja, extra-oficial.

Foi o que aconteceu, por exemplo, há três anos, durante a CPI do Cachoeira. Criada em abril de 2012, teve a adesão de mais de 300 deputados (contra 181 na Câmara e 42 no Senado para a CPI do Futebol), para investigar a participação do empresário Carlinhos Cachoeira na exploração de máquinas caça-níquel e ligação com agentes públicos no Brasil. Menos de dois meses após instalada, a comissão foi paralisada por mais de 20 dias em junho. A alegação oficial foi a participação e acompanhamento dos parlamentares no Rio+20, no Rio de Janeiro.

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Porque o recesso oficial é em julho. Em 2015, está marcada para a partir de 17 de julho, quando os parlamentares terão 15 dias de descanso. Voltando só em agosto.

A CPI do Futebol já aprovada no Senado tem 180 dias de prazo para realizar toda investigação. Mas os primeiros 60 dias já estão comprometidos. A não ser que os senadores queiram trabalhar na comissão durante a folga, que é permitido, mas não tão usado. Os membros da CPI ainda não foram definidos. Só após a indicação dos componentes da comissão, que é feita pelos líderes das bancadas, ela poderá ser instalada e iniciar os trabalhos.

Já na Câmara o processo deve demorar ainda mais. Porque o requerimento de Derly ainda precisa ser lido em plenário. E se quiser se aprovado, terá de furar fila, há outros 10 pedidos de instauração de CPI esperando a confirmação.

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