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Justiça ordena bloqueio de bens de ex-presidente do Flamengo

LUCAS VETTORAZZO RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A Justiça Federal no Rio determinou nesta terça-feira (30) o bloqueio de bens do empresário Kléber Leite, dono da Klefer Marketing Esportivo e ex-presidente do Flamengo. A empresa é investigada por supos

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 30.06.2015, 22:12:28 Editado em 27.04.2020, 19:58:33
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LUCAS VETTORAZZO
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A Justiça Federal no Rio determinou nesta terça-feira (30) o bloqueio de bens do empresário Kléber Leite, dono da Klefer Marketing Esportivo e ex-presidente do Flamengo. A empresa é investigada por suposta participação no esquema de corrupção e lavagem de dinheiro da Fifa.
Quando ocorreu a deflagração de prisões de cartolas da Fifa na Suíça, entre eles o ex-presidente da CBF José Maria Marin, a Polícia Federal chegou a apreender no final de maio computadores e documentos no escritório de Leite no Rio. A apreensão foi feita a partir de pedido do Departamento de Justiça dos EUA, que promoveu a investigação contra integrantes da Fifa.
A informação do bloqueio foi confirmada pelo advogado de Leite, Michel Asseff Filho, que irá recorrer da decisão. A defesa informou que ainda não teve acesso à íntegra da decisão tomada pela 9ª Vara Federal Criminal do Rio.
A Klefer detém atualmente os direitos de publicidade sobre jogos da Série A do Campeonato Brasileiro, da Copa do Brasil e da Copa Sulamericana.
Leite está no rol de investigados por sua relação com empresário José Hawilla, dono da Traffic que é réu confesso e colaborou com as investigações americanas e com a CBF.
A Traffic é a maior agência de marketing esportivo da América Latina e teve exclusividade na comercialização de direitos internacionais de TV da Copa do Mundo da Fifa no Brasil, em 2014.
Leite e Hawilla foram sócios no passado e pairam suspeitas de um acordo entre a Traffic e a CBF pelos direitos da Copa do Brasil.
Quando a investigação veio à público, Leite criticou o empresário e ex-sócio. Por meio de nota, afirmou que Hawilla, 71, passava por momentos difíceis "em função de grave doença" e que a "cabeça dele deve ter sido afetada".
Leite afirmou ainda que a "Klefer, através de seus dirigentes, está inteiramente à disposição das autoridades".
"Desafio a qualquer empresa de consultoria afirmar que o preço que é pago pela Klefer à CBF, pelos direitos pertinentes à Copa do Brasil, não seja mais do que justo. Os contratos e toda a documentação aqui mencionada estão à disposição. Aqui, não há nada a temer", disse à época.
DEVOLUÇÃO DE US$ 151 MILHÕES
Hawilla fez acordo com a Justiça dos EUA e vai devolver US$ 151 milhões (pouco mais de R$ 475 milhões) ao confessar extorsão, fraude eletrônica, lavagem de dinheiro e obstrução da justiça.
O empresário também foi o responsável pelo contrato celebrado em 1996 entre a Nike e a seleção brasileira -alvo de uma CPI, encerrada em junho de 2001, sem desdobramentos práticos.

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