Uma mulher de 46 anos, residente em Cambira, e outra de 21 anos, moradora em Apucarana foram presas, por volta das 5 horas desta terça-feira (17), com 4,74 kg de crack puro, durante abordagem em ônibus na Rodoviária de Maringá. O flagrante de tráfico de drogas foi realizado pelo delegado adjunto da 17ª Subdivisão Policial (SDP), Ricardo Teixeira Casanova, e cinco investigadores da Polícia Civil de Apucarana. O tóxico estava colado nos abdômens (barrigas) das suspeitas de tráfico com fita adesiva. Conforme estimativa da polícia, o entorpecente poderia ser fracionado em oito mil pedras e render até R$ 80 mil às traficantes.
Segundo o delegado Ricardo Teixeira Casanova, o trabalho investigavo que resultou na prisão Miriane Caroline Bacon, 21, moradora de Apucarana, e Creuza de Souza Dutra Cunha, 46, de Cambira, teve incío após a Polícia Civil de Apucarana receber denúncia no último domingo dando conta que duas mulheres sairiam de Jandaia do Sul com destino a Guaíra com a finalidade de buscar droga para se ser revendida na região.
"A partir daí, iniciamos uma operação específica para interceptar as duas denunciadas retornando de Guaíra com o tóxico e nesta terça-feira elas foram abordada sna Rodoviária de Maringá, em ônibus que fazia a linha Mundo Novo (MS)/Londrina", detalhou Casanova.
Para o delegado as duas detidas confirmaram ter comprado o entorpecente em Guaíra, na fronteira com o Paraguai, e que iriam trazê-lo para ser revendido em Apucarana e cidades vizinhas.
"Elas não tinham antecedes criminais e foram autuadas em flagrante na 9ª Subdivisão Policial (SDP) de Maringá pelo crime de tráfico de drogas e associação com a finalidade de revender entorpecente", completou Casanova.
Mais crack - Uma mulher de 45 anos e sua filha de 23 foram presas, por volta das 19h30 de segunda-feira (16), com três quilos de crack e 25 munições de pistola 380. A droga e as balas estavam coladas nos corpos das acusadas com fita adesiva. Segundo a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), elas afirmaram ter comprado o entorpecente em Guaíra (fronteira com o Paraguai) e iriam trazê-lo a Maringá, cidade onde moram.
A apreensão ocorreu em frente ao posto da PRE de Cruzeiro do Oeste na PR-323, na região Noroeste do Paraná. Os policiais abordaram a Parati onde elas estavam e durante a revista nada foi encontrado. "No entanto percebemos o nervosismo delas. Chamamos uma policial feminina que fez uma vistoria, e encontrou drogas e munições presas com fita adesiva na cintura delas", relata o sargento Altair Pereira da Silva, da PRE de Cruzeiro do Oeste.
Com informações do repórter Elói de Souza
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