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Ucrânia acusa Rússia de oferecer cidadania a tropas

O ministro do Interior da Ucrânia, Arsen Avakov, acusou o governo de Moscou de oferecer cidadania russa aos militares ucranianos presentes na Crimeia. Em relato postado em sua página no Facebook, o ministro disse que "em todo o território da Crimeia, os

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 02.03.2014, 22:32:01 Editado em 27.04.2020, 20:18:08
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O ministro do Interior da Ucrânia, Arsen Avakov, acusou o governo de Moscou de oferecer cidadania russa aos militares ucranianos presentes na Crimeia. Em relato postado em sua página no Facebook, o ministro disse que "em todo o território da Crimeia, os emissários russos e oficiais militares convidaram as tropas restantes do Ministério do Interior da Ucrânia para receber imediatamente cidadania e passaporte russos".

Unidades fortemente armadas, supostamente russas, assumiram o controle da região ao longo dos últimos dias. Nesse sábado (01), o parlamento da Rússia autorizou o presidente Vladimir Putin a utilizar forças militares na Ucrânia, aumentando os temores do Ocidente de que as forças russas podem intervir na Ucrânia.

Putin defendeu o direito da Rússia de intervir no país devido ao que considerou "ameaças reais para a vida e a saúde dos cidadãos russos em território ucraniano". Ontem, em telefonema com o presidente norte-americano, Barack Obama, ele advertiu que "se a violência se espalhar ainda mais nas regiões orientais da Ucrânia e da Crimeia , a Rússia se reservará ao direito de defender os seus interesses e os da população de língua russa que moram nessas regiões".

Avakov negou que forças ucranianos tenham feito qualquer ameaça à população de origem russa na península e culpou a Rússia pelo uso excessivo de forças militares na região.

"Na Crimeia, não há forças do Ministério do Interior ou do exército ameaçando cidadãos da Federação da Rússia ou a população de língua russa", afirmou. Ainda segundo ele, forças independentes de Maidan saíram de Kiev para Crimeia. Maidan é a praça central de Kiev, que serviu como o coração de uma onda de protestos, que derrubou o governo do presidente pró-russo Viktor Yanukovych em 2 de fevereiro.

"Toda a desestabilização na Crimeia veio da Rússia e está sendo idealizada pelo país", concluiu o ministro ucraniano. Fonte: Dow Jones Newswires.

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