SÃO PAULO, SP, 5 de março (Folhapress) - Após um mês de fortes protestos e repressão a eles por parte do governo, os seguidores do falecido presidente venezuelano Hugo Chávez se preparam hoje para um desfile cívico-militar em memória ao primeiro aniversário da morte do líder.
"Chávez entrou para a história como o reivindicador de Simón Bolívar e o transformou em povo, em presente e em futuro da pátria", disse seu sucessor, o presidente Nicolás Maduro. Chávez morreu em 5 de março de 2013, aos 58 anos, após complicações causadas por um tumor.
Raúl Castro, ditador de Cuba, já chegou ao país para participar dos festejos e deixou uma rosa sobre o caixão de Chávez, exposto no Quartel da Montanha. Também está prevista a chegada de outros presidentes aliados de Maduro, como Evo Morales (Bolívia) e Daniel Ortega (Nicarágua).
À noite, a emissora estatal Telesur exibirá a estreia mundial do documentário "Mi amigo Hugo", de Oliver Stone. O filme apresenta declarações de familiares e amigos de Chávez, além de intelectuais e políticos.
Enquanto isso, a Organização dos Estados Americanos anunciou para amanhã uma reunião de consulta aos ministros das Relações Exteriores sobre a tensão na Venezuela. O encontro foi solicitado pelo Panamá.
A data coincidiu com o dia seguinte ao aniversário da morte de Chávez porque a Venezuela a adiou durante uma semana. O regime de Maduro acusa o Panamá de intromissão nos assuntos internos da Venezuela.
País lembra o primeiro ano da morte de Chávez (Arquivo)
Escrito por Da Redação
Publicado em 05.03.2014, 13:58:00 Editado em 27.04.2020, 20:18:01
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