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Pentágono estima em 20 mil o número de soldados russos na Crimeia

SÃO PAULO, SP, 7 de março (Folhapress) - O Departamento de Defesa dos Estados Unidos estimou hoje que cerca de 20 mil soldados russos possam estar na Crimeia, mas reconheceu que suas informações são imprecisas, enquanto o secretário norte-americano de

Da Redação

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Publicado em 07.03.2014, 22:43:00 Editado em 27.04.2020, 20:17:53
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SÃO PAULO, SP, 7 de março (Folhapress) - O Departamento de Defesa dos Estados Unidos estimou hoje que cerca de 20 mil soldados russos possam estar na Crimeia, mas reconheceu que suas informações são imprecisas, enquanto o secretário norte-americano de Defesa, Chuck Hagel, elogiava a contenção das forças ucranianas.

O presidente russo, Vladimir Putin, nega que as forças sem insígnia nacional que estão cercando as tropas ucranianas em suas bases estejam sob o comando de Moscou. O Ocidente tem ridicularizado a sua negativa.

O porta-voz do Pentágono contra-almirante John Kirby, ao ser questionado sobre o número de soldados russos na Crimeia, citou estimativas de até cerca de 20 mil.

Pressionado para que fosse mais específico sobre os 20 mil, Kirby disse: "Essa é uma boa estimativa no momento. Mas é apenas uma estimativa. E como eu já disse, nós não temos uma perfeita visibilidade quanto a esses números", declarou Kirby em entrevista à imprensa no Pentágono.

Guardas de fronteira da Ucrânia vêm indicando números muito mais elevados.

Segundo o assessor do comandante dos guardas de fronteira da Ucrânia, Serhiy Astakhov, 30 mil soldados russos estão agora na Crimeia, em comparação com os 11 mil antes da crise, os quais estão permanentemente alocados na base da frota russa do Mar Negro, no porto de Sebastopol.

Kirby disse ainda que em uma conversa por telefone com o ministro da Defesa da Ucrânia, Ihor Teniukh, hoje, Hagel elogiou as forças armadas ucranianas por não permitirem que a situação se agrave.

"[Hagel] salientou o firme compromisso dos Estados Unidos em apoiar o povo ucraniano e a soberania e a integridade territorial da Ucrânia", disse Kirby.

Os Estados Unidos não demonstraram interesse em recorrer a opções militares na disputa com a Rússia sobre a Crimeia, mas tomaram outras medidas, como o corte de intercâmbio militar com a Rússia, na segunda-feira.

Os Estados Unidos também tomaram iniciativas para tranquilizar os aliados da Otan, tendo enviado esta semana mais seis caças F-15 com a missão de patrulhamento nos Estados Bálticos da Estônia, Letônia e Lituânia.

A Polônia anunciou ontem que o Exército dos EUA iria enviar 12 aviões de combate F-16 e uma equipe de 300 pessoas para a Polônia na próxima semana para um exercício de treinamento.

Kirby não confirmou esses números e disse apenas que os militares dos EUA ainda estão acertando detalhes.

Linguagem corporal

Hoje, o Pentágono afirmou que um grupo de trabalho do Pentágono estuda a linguagem corporal de dirigentes estrangeiros, entre eles o russo Vladimir Putin, para entender melhor seu comportamento.

Além de Putin, o grupo analisou o finado presidente iraquiano Sadam Hussein, o também finado líder da Al-Qaeda Osama Bin, o líder norte-coreano Kim Jong-Un e o primeiro-ministro russo, Dimitri Medvedev, entre outros dirigentes, revelou um funcionário.

Mas os resultados "não são utilizados para elaborar políticas ou tomar decisões", afirmou o porta-voz do Pentágono, contra-almirante John Kirby.

A responsável pelo grupo, Brenda Connors, publicou em 2004 um artigo em um jornal de Rhode Island em que apresentava alguns aspectos do comportamento de Vladimir Putin, com base em sua linguagem corporal.

Os movimentos do presidente russo mostram "um homem que luta para avançar (...) e essa instabilidade é compensada por uma necessidade urgente de controle interno, que se manifesta na exibição de sua força".

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