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Retirada de livros de escolas gera polêmica em Araraquara

RIBEIRÃO PRETO, SP, 8 de março (Folhapress) - A retirada de livros do PNLD (Plano Nacional do Livro Didático) de escolas municipais de Araraquara (273 km de São Paulo) gerou uma polêmica entre a prefeitura e o sindicato dos servidores. O município aleg

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 08.03.2014, 18:59:00 Editado em 27.04.2020, 20:17:51
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RIBEIRÃO PRETO, SP, 8 de março (Folhapress) - A retirada de livros do PNLD (Plano Nacional do Livro Didático) de escolas municipais de Araraquara (273 km de São Paulo) gerou uma polêmica entre a prefeitura e o sindicato dos servidores.

O município alega que os livros foram enviados por engano em novembro do ano passado e serão, agora, devolvidos ao Ministério da Educação.

Desde 2011, as escolas trabalham com o método de ensino do Sesi (Serviço Social da Indústria), e por isso, não há, de acordo com o município, a necessidade de se usar o material do governo federal, distribuído gratuitamente para as prefeituras.

O Sismar (Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região) divulgou nota ontem informando que protocolou denúncia no Ministério Público Federal para investigar a devolução dos livros.

Hoje, a prefeitura confirmou que recebeu documentos do órgão solicitando informações sobre o caso na semana anterior ao Carnaval, e que está respondendo todos os questionamentos.

"Os livros foram retirados [em fevereiro] das escolas sem explicações. Os alunos usam o método Sesi desde 2011, por opção única do prefeito [Marcelo Barbieri, PMDB], que não discutiu a mudança de metodologia com os professores da rede e não deu a eles a opção de escolher continuar usando os livros do MEC", disse, em nota, o sindicato.

A prefeitura informou que audiências públicas foram realizadas na cidade para a escolha do método Sesi.

O sindicato fala em 16 mil livros retirados das escolas. A prefeitura não confirma o número e não diz quantos exemplares foram retirados.

"Os factoides criados pelo sindicato em nada contribuem na defesa do interesse público e prejudicam o ambiente de trabalho dos servidores", diz nota da Secretaria da Educação.

A Folha de S.Paulo não conseguiu falar com representantes do Ministério Público Federal sobre a investigação. A assessoria de imprensa do MEC informou que vai se manifestar apenas na segunda-feira.

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