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Curitiba: policial algema e mata namorada no meio da rua

O policial civil Napoleão Seki Júnior, de 38 anos, é acusado de agredir, algemar e matar a namorada, Paola Natália Cardoso, de 23 anos, na tarde desta quinta-feira, 24, na esquina da Rua Sete de Abril com a Rua Reinaldino S. de Quadros, no bairro Alto da

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 24.04.2014, 21:57:01 Editado em 27.04.2020, 20:15:41
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O policial civil Napoleão Seki Júnior, de 38 anos, é acusado de agredir, algemar e matar a namorada, Paola Natália Cardoso, de 23 anos, na tarde desta quinta-feira, 24, na esquina da Rua Sete de Abril com a Rua Reinaldino S. de Quadros, no bairro Alto da XV, próximo do centro de Curitiba. Depois do crime, ele tentou se matar. Em estado grave, o agressor passava, até as 21 horas de ontem, por uma cirurgia no Hospital Cajuru. Uma testemunha que estava em um carro que passava pelo local gravou em vídeo toda a cena do crime. Logo após disparar quatro tiros contra Paola, que morreu na hora, Napoleão atirou contra o próprio maxilar. O projétil ficou alojado em sua cabeça. Em seguida, ele foi socorrido e levado para o hospital. Um primeiro boletim médico indicou que o policial, mesmo que sobreviva, perderá a visão do olho esquerdo.

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O assassinato está sendo investigado pela Delegacia da Mulher, mas a Justiça já decretou a prisão preventiva do policial e havia dois policiais militares no hospital para prendê-lo. Segundo testemunhas, o casal discutiu muito antes do crime. Uma dessas testemunhas afirmou que Paola estava em um Celta e foi tirada do carro pelo namorado. Em seguida, foi algemada no meio da rua. Nesse momento, segundo relato de um pedestre que também presenciou a cena, um rapaz que passava pela rua tentou intervir, quando Paola já estava algemada. Ela chegou a escapar e correr pela rua, mas logo Napoleão mandou o jovem ficar quieto, argumentando que estava armado.

Processo.

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Napoleão trabalha no Núcleo Jurídico da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Paraná. Mesmo lotado na polícia estadual paranaense desde agosto de 2010, ele responde a um processo criminal em São Paulo, que ainda não foi julgado. O delegado Rubens Recalcatti, que deve comandar as investigações, não quis levantar nenhuma hipótese para o caso, mas acredita que a origem do crime está resumida a uma briga de casal. "Talvez isso tenha ocorrido por uma briga de casal, e ele acabou cometendo o crime", disse Recalcatti.

Relacionamento.

Minutos depois do assassinato, alguns familiares de Paola chegaram ao local e comentaram que os dois namoravam havia um ano. Segundo os parentes, eles brigavam constantemente e passaram a morar juntos havia pouco mais de uma semana. As imagens das câmeras da rua foram solicitadas pela Delegacia da Mulher, que também pediu o vídeo feito pela testemunha. A polícia também investiga a utilização de arma e algemas da corporação policial. Paola, que era filha única, tinha um filho de um ano e três meses de um relacionamento anterior e estudava na Universidade Federal do Paraná.

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