Vídeo mostra crianças e adolescentes furtando escola em Avaré

DHIEGO MAIA
SÃO PAULO, SP - Imagens do circuito interno de uma escola pública em Avaré (a 263 km de São Paulo) flagraram o momento em que um grupo de crianças e adolescentes invadiu o prédio da unidade para cometer uma sequência de furtos.
De acordo com a Polícia Civil, os cinco envolvidos - dois adolescentes de 14 e 15 anos e mais três crianças de sete anos - pularam o portão da escola no último dia 4 para cometer o crime.
Nas imagens cedidas hoje pela Polícia Civil, o grupo aparece com camisas enroladas na cabeça para não ser identificado. Um dos meninos, inclusive, tenta virar uma das câmeras para não ser filmado.
Em um dos corredores que leva às salas de aula, eles arrombaram portas e oito armários de aço. De lá, segundo o boletim de ocorrência, foram furtados kits de lápis de cor, borrachas, cadernos e bolas, além de R$ 150.
Após o furto, diz a polícia, o grupo deixou a escola e gastou o dinheiro furtado com pastéis, refrigerantes e sorvetes em uma feira.
A direção da unidade percebeu que o local foi invadido no dia seguinte e procurou a polícia. Segundo informações do boletim de ocorrência, no dia do crime não havia nenhum vigia no local.
Para identificar os cinco menores, a Polícia Civil afirmou que analisou as imagens do circuito interno da escola. Um dos adolescentes foi o primeiro a ser localizado.
Em depoimento à polícia, ele confirmou que participou do furto e deu a identificação do restante dos envolvidos.
O adolescente disse à polícia que chamou os três meninos, de sete anos de idade, para entrarem na escola "para brincar".
Os cinco envolvidos já foram ouvidos pela polícia. Pelo menos três deles estudam na escola alvo do furto. Segundo a polícia, os pais dos menores devolveram todos os itens furtados.
O caso foi investigado na DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Avaré, e agora seguirá para o 2º DP (Jardim Tropical).
Assim que a polícia encerrar as investigações, o caso será encaminhado para o Juizado da Infância e Juventude de Avaré. O Conselho Tutelar também acompanhará as famílias dos envolvidos.