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Policiais militares e bombeiros decretam greve em Pernambuco

CRISTINA CAMARGO E DANIEL CARVALHO SÃO PAULO, SP - A 30 dias da Copa, policiais e bombeiros militares de Pernambuco decidiram entrar em greve na noite de hoje, após um protesto que reuniu milhares de pessoas diante do Palácio do Campo das Princesas, sede

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 13.05.2014, 21:27:00 Editado em 27.04.2020, 20:14:48
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CRISTINA CAMARGO E DANIEL CARVALHO
SÃO PAULO, SP - A 30 dias da Copa, policiais e bombeiros militares de Pernambuco decidiram entrar em greve na noite de hoje, após um protesto que reuniu milhares de pessoas diante do Palácio do Campo das Princesas, sede do governo.
Dois líderes do movimento, o soldado Albérisson Carlos da Silva e o subtenente Ricardo Lima, disseram à reportagem que os veículos já estão sendo recolhidos aos batalhões no Recife e na região metropolitana. No interior, a paralisação está sendo discutida.
A manifestação começou no início da tarde no bairro do Derby e reuniu policiais e bombeiros de várias regiões do Estado. Eles seguiram em passeata até a sede do governo, onde foram recebidos por representantes da Casa Civil e da Casa Militar.
Não houve acordo na reunião.
O protestou reuniu por volta de 1.500 pessoas, segundo a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano. Para o coronel João Moura, um dos líderes dos policiais, a manifestação começou com 1.500 pessoas, mas chegou a 5 mil no final. "As pessoas aderiram durante o trajeto", disse.
A pauta de reivindicações é ampla e inclui itens como implantação de plano de cargos e carreiras, revisão do sistema de saúde da Polícia Militar e reajuste do vale-alimentação de R$ 154 para R$ 500.
Uma nova manifestação foi marcada para amanhã, às 10h, em frente ao Palácio Campo das Princesas. Caso não ocorra avanço nas negociações, os policiais e bombeiros devem decidir manter a paralisação por tempo indeterminado.
"Foi uma manifestação consistente, vieram ônibus de várias cidades", disse Moura.
No interior do Estado, policiais receberam por mensagens de celular a notícia sobre a greve. O major Leonardo Tavares, comandante da Companhia Independente de Cabrobó, cidade no sertão de Pernambuco que integra o chamado "polígono da maconha", disse que reuniria seus 138 homens para discutir a paralisação.
"Não posso deixar desprotegidas a cadeia pública [onde há cerca de dez detentos] e a guarda de quartel, onde fica o armamento. Tem arma para fazer uma guerra", disse o comandante.
O major se disse preocupado com a situação por causa do plantio e tráfico de maconha na região. "A gente está numa área de conflito, tráfico de droga. Quase toda a droga que sai para o Sul do país e para a capital sai daqui", afirmou Tavares.
Em nota oficial, o governo de Pernambuco divulgou que ofereceu aumento de 14,55% a partir de junho. Para outras reivindicações, foi criada uma comissão multissetorial que envolve as secretarias estaduais de Administração, Defesa Social, Planejamento e Gestão, Fazenda e os comandos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.
A comissão recebida pelo governo foi formada por oito representantes de associações da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.

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