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TJ de PE decreta ilegalidade da greve de PM

O Tribunal de Justiça de Pernambuco decretou a ilegalidade da greve dos bombeiros e policiais militares do Estado e determinou o imediato retorno dos grevistas sob pena de multa diária de R$ 100 mil. A primeira tropa da Força Nacional de Segurança Pública

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 15.05.2014, 10:45:02 Editado em 27.04.2020, 20:14:43
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O Tribunal de Justiça de Pernambuco decretou a ilegalidade da greve dos bombeiros e policiais militares do Estado e determinou o imediato retorno dos grevistas sob pena de multa diária de R$ 100 mil. A primeira tropa da Força Nacional de Segurança Pública ao Estado chegou por volta das 5h30 desta quinta-feira, 15, e deve iniciar o policiamento dos principais corredores da capital e Região Metropolitana por volta das 10 horas. Outras equipes são esperadas à tarde.

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O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, é aguardado pela manhã e virá acompanhado do general do Exército que comandará a operação. Os grevistas prometem uma passeata pelo centro do Recife e realizam assembleia ao final da caminhada na frente do Palácio do Campo das Princesas. O líder do movimento, soldado Joel do Carmo, disse ter ficado surpreso com a decretação da ilegalidade e do caráter de abuso da greve porque 30% da categoria trabalhando, segundo ele, mantendo os serviços essenciais de segurança. Ele afirmou que "oficiais de alto escalão" devem aderir ao movimento.

A prefeitura do município metropolitano de Abreu e Lima, cujo comércio foi alvo de arrombamentos e saques na noite desta quarta-feira, 14, decretou ponto facultativo na cidade diante da insegurança da população com a paralisação dos policiais militares.

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'Custe o que custar'. Em entrevista nesta quinta-feira, 15, o governador de Pernambuco, João Lyra Neto (PSB), afirmou que manterá "a ordem e a segurança do povo pernambucano, custe o que custar". O governador também falou sobre a decisão do TJ. "Determinação judicial pode até ser contestada, mas tem de ser cumprida", disse.

O governador afirmou que o Estado tem limites fiscais e legais que o impedem de conceder o reajuste de 50% para soldados e praças e de 30% para oficiais, índices reivindicados pela categoria. Lyra Neto aguarda a chegada do ministro da Justiça.

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