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3 - Governador pede conselho a colegas de SP e BA

DANIEL CARVALHO RECIFE, PE - Pressionado pela greve da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros a menos de um mês da Copa do Mundo, o governador de Pernambuco, João Lyra Neto (PSB), telefonou nesta quarta-feira (14) para seus colegas de São Paulo e Bahia

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 15.05.2014, 10:48:00 Editado em 27.04.2020, 20:14:43
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DANIEL CARVALHO
RECIFE, PE - Pressionado pela greve da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros a menos de um mês da Copa do Mundo, o governador de Pernambuco, João Lyra Neto (PSB), telefonou nesta quarta-feira (14) para seus colegas de São Paulo e Bahia para entender como eles fizeram para por fim a paralisações de PMs em seus Estados.
Lyra consultou Geraldo Alckmin (PSDB-SP) e Jaques Wagner (PT-BA). O governador paulista enfrentou ameaça de greve em outubro do ano passado e ofereceu reajuste de 7% para a categoria.
Já o governador baiano enfrentou três dias de greve em abril deste ano. A paralisação só terminou depois que o governo concedeu aumento da Gratificação por Condições Especiais de Trabalho (CET) dos praças na proporção de 25% para as funções administrativas, 45% para as operacionais, 65% para os motoristas e Regime de Tempo Integral (RTI) para os oficiais, com atualização da lei.
Lyra Neto manteve na quarta-feira a decisão de reajustar os salários dos PMs e bombeiros militares em 14,55% a partir de junho. Ele diz ser impossível conceder os reajustes de 50% para praças e 30% para oficiais, como querem os grevistas. O governador argumenta que a legislação eleitoral não permite a concessão de benefícios no período de 180 dias antes da eleição.
Pelo mesmo motivo, ele disse também que não pode conceder o reajuste no vale-refeição. A categoria exige aumento de de R$ 154 para R$ 500 no benefício. Segundo o governo de Pernambuco, as administrações de São Paulo e Bahia também concederam os reajustes antes do prazo estabelecido pela lei.
O governo pernambucano se comprometeu a atender outros pontos reivindicados como melhorias no hospital da PM, incorporação da gratificação por "atividade de risco operacional" ao salário, quando militar for para reserva, e ajustes dos critérios de promoção por meio de uma comissão formada por membros indicados pelos militares, representantes do Legislativo e do Executivo até 30 de julho.
O governador também conversou com a presidente Dilma Rousseff e com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. De acordo com a assessoria de imprensa do governo, Lyra não conversou sobre a greve com o ex-governador de Pernambuco e pré-candidato à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB).
O "Pacto pela Vida", programa de redução do número de homicídios no Estado, é uma das principais bandeiras da campanha de Campos.
A reportagem não conseguiu contato com a assessoria de imprensa do presidenciável.
A Justiça de Pernambuco já declarou ilegal a greve e estabeleceu multa diária de R$ 100 mil para associações e movimentos militares, caso as tropas não voltem ao serviço. O governo também solicitou a declaração de ilegalidade do movimento ao STF (Supremo Tribunal Federal).

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