Policiamento segue reforçado na favela de Manguinhos, no Rio

RIO DE JANEIRO, RJ - O policiamento segue reforçado na comunidade de Manguinhos, zona norte do Rio. Na tarde desta quarta (14), Jonhathas de Oliveira Lima, 19, morreu baleado ao dar entrada na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro. A morte de Lima revoltou moradores. Algumas pessoas apedrejaram a base da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da favela e tentaram fechar a via.
De acordo com policiais, no início da noite, moradores da comunidade de Manguinhos, fecharam por alguns minutos as avenidas Leopoldo Bulhões e Democráticos, na região da favela.
Segundo a assessoria de imprensa do Comando de Polícia Pacificadora, por volta das 17h, policiais da UPP Manguinhos estavam em patrulhamento na área conhecida como Barrinho quando viram homens armados, e houve um tiroteio. Os policiais chegaram a apreender drogas, mas não prendeu ninguém.
Na delegacia, policiais do 22º BPM (Maré) avisaram aos que participaram do tiroteio que um jovem, não identificado, havia procurado socorro na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Manguinhos, pois estava baleado. Os policiais foram até o local e reconheceram o rapaz como um dos autores dos disparos contra os policiais da UPP.
Com a notícia de que o rapaz havia dado entrada na unidade, um grupo de pessoas ateou fogo a pneus e jogaram pedras contra veículos que tentavam ultrapassar o bloqueio realizado nas avenidas.
O tumulto foi contido e as vias ficaram interditadas por precaução.