MAIS LIDAS
VER TODOS

Geral

MP atribui mais um crime ao pai de Bernardo

O Ministério Público do Rio Grande do Sul ofereceu denúncia à Justiça contra o pai de Bernardo Uglione Boldrini, o médico Leandro Boldrini, a madrasta Graciele Ugulini, a assistente social Edelvânia Wirganovicz e o motorista Evandro Wirganovicz por partic

Da Redação

·
Escrito por Da Redação
Publicado em 15.05.2014, 16:15:02 Editado em 27.04.2020, 20:14:42
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

O Ministério Público do Rio Grande do Sul ofereceu denúncia à Justiça contra o pai de Bernardo Uglione Boldrini, o médico Leandro Boldrini, a madrasta Graciele Ugulini, a assistente social Edelvânia Wirganovicz e o motorista Evandro Wirganovicz por participação total ou parcial no plano de assassinato do garoto e ocultação do cadáver, nesta quinta-feira, 15.

A acusação amplia os indiciamentos e os motivos apresentados pela Polícia Civil na terça-feira, ao final do inquérito que investigou o caso. A promotora Dinamárcia Maciel de Oliveira afirmou que Leandro foi o "mentor intelectual" do crime, Graciele foi "cúmplice em tudo" e Edelvânia foi "atraída para esse crime hediondo e cedeu". Mesmo que a Polícia não tenha indiciado Evandro porque ainda apura a participação dele, o Ministério Público entendeu que é certo que ele ajudou a ocultar o cadáver, restando saber se também participou de outras etapas do plano.

"O convencimento do Ministério Público é que Leandro, Graciele e Edelvânia mataram Bernardo Boldrini", afirmou a promotora. Os três foram acusados de homicídio doloso com qualificadoras como motivo torpe e fútil e dissimulação que dificultou a defesa da vítima e também por ocultação de cadáver. Leandro também foi acusado de falsidade ideológica por ter registrado ocorrência de desaparecimento, colocando toda a comunidade à procura do filho, quando, segundo a acusação, já sabia que ele estava morto.

Enquanto a polícia se limitou a dizer que o motivação dos autores foi a desarmonia familiar que levava o pai à indiferença e a madrasta ao ódio contra a criança e o desejo do casal de se ver livre dela, o Ministério Público viu também motivações patrimoniais. A promotora revelou que a morte do filho abriria caminho para o médico ficar com o patrimônio que o garoto herdaria da mãe, com quem foi casado até 2010, quando ela se suicidou.

A apuração policial indicou que Bernardo foi levado pela madrasta de Três Passos, onde a família reside, para Frederico Westphalen, a 80 quilômetros, no dia 4 de abril. Na cidade vizinha, os dois embarcaram em um automóvel de Edelvânia. Na volta, o garoto não estava mais junto. No dia 14, depois de obter confissão da assistência social, a polícia encontrou o corpo em um matagal. Detidos no mesmo dia, Leandro, Graciele e Edelvânia ficaram presos temporariamente por 30 dias e agora estão presos preventivamente por tempo indeterminado. Evandro foi preso temporariamente no sábado passado, dia 10.

continua após publicidade

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Geral

    Deixe seu comentário sobre: "MP atribui mais um crime ao pai de Bernardo"

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!