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6 - Em nota, Brasil engrossa crítica à ação de Israel e poupa o Hamas

SÃO PAULO, SP - Em sua mais enfática manifestação desde o início da operação israelense na faixa de Gaza, o governo brasileiro disse nesta quarta-feira (23) que considera "inaceitável" o que chamou de "uso desproporcional da força" por parte de Israel.

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 23.07.2014, 20:55:00 Editado em 27.04.2020, 20:11:13
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SÃO PAULO, SP - Em sua mais enfática manifestação desde o início da operação israelense na faixa de Gaza, o governo brasileiro disse nesta quarta-feira (23) que considera "inaceitável" o que chamou de "uso desproporcional da força" por parte de Israel.
Desde o último dia 8, as forças israelenses atacam o território palestino na tentativa de desmantelar o grupo radical islâmico Hamas. Conforme fontes em Gaza, ao todo, 695 palestinos já morreram. Do lado israelense, foram 30 militares e dois civis.
Em um comunicado, o Ministério das Relações Exteriores brasileiro, informou que chamou a Brasília, para consultas, seu embaixador em Tel Aviv --o que, na linguagem diplomática, é considerado uma repreensão.
O texto também "reitera" o "chamado a um imediato cessar-fogo entre as partes".
Não há referência na nota aos foguetes lançados pelo Hamas contra o território israelense. Isso marca uma grande mudança em relação a um comunicado do dia 17, em que o ministério afirmava condenar "igualmente" os bombardeios israelenses e os ataque vindos de Gaza.
Daquela vez, o Itamaraty também expressava "solidariedade" com as vítimas "na Palestina e em Israel" enquanto, agora, menciona apenas o "elevado número de vítimas civis, incluindo mulheres e crianças" deixado pelos ataques israelenses.
O comunicado justifica com a escalada da violência o voto dado pelo Brasil em favor da resolução do Conselho de Direitos Humanos da ONU que aprovou, também nesta quarta, a abertura de uma investigação para avaliar se Israel cometeu crime de guerra em Gaza.
A resolução foi aprovada por 29 dos 47 países presentes. Os EUA, aliado de Israel, foram os únicos contra. Abstiveram-se 17 países, na maioria europeus.

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