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Radicais do Estado Islâmico destroem tumba do profeta Jonas no Iraque

SÃO PAULO, SP - O grupo radical Estado Islâmico (EL), que domina partes do Iraque e da Síria, destruiu na quinta-feira (24) uma mesquita histórica em Mossul, no norte do Iraque, segundo residentes. O local é sagrado por abrigar a tumba do profeta Jonas,

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 25.07.2014, 12:04:00 Editado em 27.04.2020, 20:11:08
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SÃO PAULO, SP - O grupo radical Estado Islâmico (EL), que domina partes do Iraque e da Síria, destruiu na quinta-feira (24) uma mesquita histórica em Mossul, no norte do Iraque, segundo residentes.
O local é sagrado por abrigar a tumba do profeta Jonas, que foi engolido por uma baleia nas tradições islâmicas e judaico-cristã. A mesquita foi construída sobre um sítio arqueológico do século 8 a.C.
Os militantes do EI alegaram que o local era usado para apostasia (abandono de uma religião) e não para oração.
O EI já explodiu outros locais sagrados sunitas em Mossul, segundo a CNN. No mês passado, destruiu sete lugares de culto xiita na cidade de Tal Afar, cerca de 50 quilômetros a oeste de Mossul, segundo a Human Rights Watch.
REGRAS
O EI criou um califado (Estado islâmico) nas áreas que domina nos dois países, impondo as leis segundo determina a tradição islâmica.
Em Mossul, o grupo tem advertido as mulheres de que agora são obrigadas a usar véus que cubram todo o rosto, do contrário sofrerão severas punições.
"Essa não é uma restrição à liberdade delas, mas para evitar que elas caiam em humilhação e vulgaridade, ou sejam uma atração aos olhos daqueles que as estão olhando", disse em um comunicado.
Os militantes também disseram que os cristãos têm de se converter ao Islã, pagar uma taxa religiosa ou enfrentar a pena de morte.
Segundo a ONU, o EI ordenou que todas as garotas e mulheres na cidade de Mossul e nos arredores sejam submetidas ao processo de mutilação genital feminina.
RENÚNCIA
O principal líder religioso do Iraque, aiatolá Ali al-Sistani, pediu nesta sexta-feira (26) aos líderes políticos do país que deixem de se apegar a seus cargos, em uma aparente referência ao primeiro-ministro Nuri al-Maliki, que vem rejeitando a pressão para deixar a chefia do governo.
Diante da invasão do EI e das pressões para a formação de um novo governo, o xiita Maliki rejeitou deixar o cargo.
Os críticos dizem que Maliki, por ter alienado os sunitas do país, alimentou ódio sectário.
"A sensibilidade desta fase exige que todas as partes interessadas tenham um espírito de responsabilidade nacional, que exige a prática do princípio de sacrifício e de abnegação e não se apegar a cargos e postos", disse Sistani.

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