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Após protesto, funcionários da USP entregam reivindicações ao governo

SÃO PAULO, SP - Uma comissão formada por funcionários e estudantes da USP foi recebida na tarde desta quinta-feira (14) por assessores do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual, e entregou um documento com algumas reivindicações para as três u

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 14.08.2014, 18:05:00 Editado em 27.04.2020, 20:10:35
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SÃO PAULO, SP - Uma comissão formada por funcionários e estudantes da USP foi recebida na tarde desta quinta-feira (14) por assessores do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual, e entregou um documento com algumas reivindicações para as três universidades paulistas --USP, Unicamp e Unesp.

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A comissão foi recebida após fazer uma passeata da frente do prédio da Faculdade de Educação Física da USP até a sede do governo. Por volta das 17h40, os manifestantes retornavam para a universidade, também em passeata. Segundo estimativa da Polícia Militar, o protesto reúne em torno de 1.500 pessoas, já os organizadores do ato apontam 2.000 manifestantes.

Por conta do protesto, a avenida do Morumbi estava totalmente bloqueada no sentido Santo Amaro, na altura da rua Comendador Adibo Ares.

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Segundo os manifestantes, o documento entregue ao governo reivindica o repasse de uma verba emergencial de 0,7% a mais do ICMS, que já é repassado para as universidades públicas, até outubro, além de um aumento de 33% desse repasse a longo prazo. Esse valor adicional deve beneficiar a USP, Unesp e Unicamp.

Os trabalhadores das três universidades públicas estaduais estão em greve desde 27 de maio, em protesto ao adiamento até setembro, pela reitoria, das discussões de reajuste salarial à categoria. O aumento pedido por eles é de 9,78%. Os servidores, tradicionalmente, ganham reajuste em maio --em 2013, por exemplo, foi de 5,39%.


CRISE FINANCEIRA

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Desde o ano passado, o gasto da USP com folha de pagamento é maior que todo o orçamento da universidade, que deve receber R$ 5 bilhões do Estado em 2014. Assim, a instituição tem usado reservas para sustentar as atividades.

Para tentar atenuar a crise, a universidade estuda implementar programa de demissão voluntária de funcionários e incentivo para que professores reduzam as jornadas de trabalho.

Segundo texto obtido pela Folha de S.Paulo, feito pela administração da universidade, a ideia é adotar programa de demissão voluntária que abranja 3.000 funcionários (o documento não especifica se a proposta inclui os professores). No total, a instituição possui 17.450 técnicos administrativos e 6.000 docentes.

Outra medida estudada é incentivar que professores diminuam as jornadas de trabalho e, com isso, reduzam seus salários. A ideia é que, para uma redução de 25% da jornada, haverá corte de 20% do salário.

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