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Ucrânia acusa separatistas de ataque a um comboio de refugiados

SÃO PAULO, SP - O governo da Ucrânia acusou nesta segunda-feira (18) os separatistas pró-Rússia de ataques com mísseis do tipo Grad contra um comboio de ônibus com refugiados perto da cidade de Lugansk, leste do país, com um saldo de "vários mortos, inclu

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 18.08.2014, 09:17:00 Editado em 27.04.2020, 20:10:30
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SÃO PAULO, SP - O governo da Ucrânia acusou nesta segunda-feira (18) os separatistas pró-Rússia de ataques com mísseis do tipo Grad contra um comboio de ônibus com refugiados perto da cidade de Lugansk, leste do país, com um saldo de "vários mortos, incluindo mulheres e crianças.

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Um líder rebelde negou que os separatistas tenham lançado o míssil.

"Os separatistas atiraram contra um comboio de refugiados perto de Lugansk, na estrada entre Khryashchuvatye e Novosvitlivka, com Grads e morteiros fornecidos pela Rússia", declarou o porta-voz militar Andrei Lysenko.

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"Muitos civis morreram, incluindo mulheres e crianças", completou, sem revelar um número exato de vítimas.O ataque aconteceu por volta das 9h40 (3h40 de Brasília), disse.

Andrei Purgin, vice-primeiro-ministro da República Popular de Donetsk, não reconhecida por Kiev, disse que as forças rebeldes não têm capacidade militar para realizar um ataque desse tipo.

"Os ucranianos bombardearam a si mesmos com aviões e Grads. Parece que eles mataram mais civis, como eles vêm fazendo há meses. Nós não temos a capacidade de enviar Grads nesse território", disse ele.

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Os refugiados estavam em um corredor humanitário ao norte de Lugansk, reduto dos separatistas pró-Rússia, pelo qual mais de 1.800 pessoas fugiram da cidade em dois dias, segundo o porta-voz.

As autoridades da Ucrânia pediram no início do mês que a população civil do leste do país saísse das cidades controladas pelos separatistas pró-Rússia em Donetsk e Lugansk. O governo anunciou os corredores humanitários para retirada de civis.

Desde a queda do avião da Malaysia Airlines, em território controlado pelos rebeldes, o governo ucraniano ampliou o cerco aos separatistas.

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OFENSIVA

Forças do governo ucraniano pressionaram separatistas pró-russos durante a madrugada desta segunda, cercando a cidade de Horlivka, controlada pelos rebeldes, e tomando o controle de pequenos assentamentos no leste da Ucrânia, disse o Exército.

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Um comunicado militar informou suspeitas de que os rebeldes tinham respondido com o sistema de mísseis de fabricação russa Uragan próximo a cidade de Novokaterinivka. Essa teria sido a primeira vez que tal arma foi utilizada.

O comunicado não informava se houve vítimas nos confrontos.

Horlivka, uma cidade de mais de 230 mil habitantes, que tem estado nas mãos dos rebeldes desde o início do conflito, tem valor estratégico pois fica ao norte da estrada principal que liga Donetsk e Lugansk.

No domingo (17), o Exército disse que seus homens conseguiram entrar em Lugansk, que, assim como Donetsk, é um dos principais redutos rebeldes, no que pode ser um ponto de virada num conflito de quatro meses.

Também domingo, um dos caças de Ucrânia foi derrubado pelos separatistas.

O conflito separatista começou depois que a Rússia anexou península da Crimeia, na Ucrânia, após a destituição de um presidente ucraniano apoiado por Moscou. Separatistas ocuparam prédios importantes em várias cidades do leste (local de maioria étnica russa), declarando a independência e dizendo que queriam se juntar à Rússia.

O governo de Kiev, os EUA e a UE acusam a Rússia de armar os separatistas no leste e responderam com sanções ao país.

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