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ATUALIZADA - Sem pagar fiança, atropelador da USP é transferido para prisão em SP

SÃO PAULO, SP - O pedreiro Luiz Antônio Conceição Machado, 43, que atropelou um grupo de corredores no último sábado (16) no campus da USP, foi transferido para o CDP (Centro de Detenção Provisória) de Pinheiros na noite desta segunda (18). A Justiça paul

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 18.08.2014, 20:59:00 Editado em 27.04.2020, 20:10:29
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SÃO PAULO, SP - O pedreiro Luiz Antônio Conceição Machado, 43, que atropelou um grupo de corredores no último sábado (16) no campus da USP, foi transferido para o CDP (Centro de Detenção Provisória) de Pinheiros na noite desta segunda (18). A Justiça paulista estipulou fiança de R$ 55 mil, mas ela ainda não foi paga.
Cinco pessoas foram atingidas no acidente, sendo que o analista de sistemas Álvaro Teno, 67, morreu após ser socorrido. As outras quatro pessoas foram levadas a hospitais da região e liberadas ainda no dia do acidente, com exceção da médica Eloisa Pires Prado, 43, que teve fraturas nas pernas e continua internada.
Machado foi preso em flagrante e indiciado sob suspeita de homicídio culposo (sem intenção), lesão corporal culposa e embriaguez ao volante. O teste do bafômetro apontou que Machado ingeriu álcool. No domingo, o Ministério Público pediu à Justiça que fosse decretada a prisão preventiva e que a acusação mudasse para homicídio doloso (com intenção).
A Justiça, porém, não acatou o pedido da Promotoria e permitiu a liberação do motorista desde que pague uma fiança estipulada em R$ 55 mil. O delegado responsável pela investigação concordou com a decisão e disse que não há elementos para provar que o crime foi intencional.
Testemunhas relataram que Machado dirigia em alta velocidade --no entanto, somente a perícia indicará se ele estava acima do limite permitido. Segundo o delegado Mario Bortoleto Torina, porém, não são provas suficientes para comprovar o dolo.
"Precário seria imputar ao implicado (Machado) o delito na modalidade dolosa, haja vista, dentre outros entraves, ele ainda não quis se manifestar nos atos", diz o delegado no boletim de ocorrência.
Para ele, o fato de a maioria das vítimas estar internada no dia do acidente e, por isso, impossibilitadas de prestar depoimento, também pesou para que ele não optasse pelo indiciamento por homicídio doloso.
CALÇADA
Segundo testemunhas, o carro atingiu a primeira vítima --não há confirmação se era Teno-- na pista da direita da avenida da Universidade. Outras três vitimas foram atingidas já na calçada.
Após atropelar as pessoas, o carro bateu numa árvore. De acordo com as testemunhas, Machado engatou marcha ré e atingiu mais uma pessoa.
Segundo a policia, o motorista não quis socorrer as vítimas. Corredores o cercaram e ameaçaram agredi-lo, porém guardas da USP impediram as agressões.
Segundo os policiais militares que prenderam Machado, o motorista tinha forte odor de álcool, fala pastosa e olhos vermelhos. O teste do bafômetro marcou 0,54 miligramas de álcool por litro de ar expelido.
Segundo a Secretaria de Segurança, no decorrer das investigações, a tipificação do crime pode der alterada.

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