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Venezuela aprova sistema biométrico para controlar vendas em mercados

SÃO PAULO, SP - Em discurso na noite de quarta-feira (20), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou que seu governo criará um sistema de controle biométrico para restringir a venda de produtos nos supermercados e atacadistas do país. A medida

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 21.08.2014, 12:38:00 Editado em 27.04.2020, 20:10:23
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SÃO PAULO, SP - Em discurso na noite de quarta-feira (20), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou que seu governo criará um sistema de controle biométrico para restringir a venda de produtos nos supermercados e atacadistas do país.
A medida é anunciada cinco meses após Maduro cogitá-la, em meio aos protestos contra seu governo e a crise econômica no país. Desde o ano passado, o racionamento funciona em alguns Estados na fronteira com a Colômbia.
O sistema impede que o comprador adquira o mesmo produto duas vezes na mesma semana e sem que exista uma cota fixa de volumes estipulada. Maduro, porém, não revelou quais mercadorias serão submetidas ao controle.
Segundo o mandatário, a intenção é evitar o contrabando de alimentos para o país vizinho, onde alguns dos produtos são mais caros. Todos os compradores serão obrigados a verificar suas impressões digitais antes de fazer a compra.
O controle deverá ser aplicado em todos os supermercados e atacadistas do país. "Esse sistema vai ser como uma bendição contra fraudes, assim como o sistema eleitoral. A distribuição e comercialização será perfeita. Tenho certeza", disse Maduro.
Mais detalhes sobre a medida deverão ser anunciados nos próximos dias pelo governo, que também confiscará veículos, mercadorias e imóveis usados para o contrabando.
ESCASSEZ
Desde o ano passado, houve um aumento na escassez de produtos básicos no país. Dentre os mais notáveis, estão papel higiênico, margarina, óleo de cozinha e farinha de milho, principal ingrediente da arepa, base da alimentação venezuelana.
Devido à falta dos produtos, os venezuelanos são obrigados a enfrentar filas nos supermercados e a restrição na venda das mercadorias. Para tentar contornar a situação, o governo importou alguns dos produtos, mas em quantidade insuficiente.
A espera dos compradores é agravada pela falta de caixas nos supermercados. Em alguns deles, apenas metade dos postos está funcionando porque não há funcionários suficientes.

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