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Facção islâmica torturou reféns com simulação de afogamento, diz jornal

SÃO PAULO, SP - Ao menos quatro reféns da facção Estado Islâmico (EI) na Síria, incluindo o jornalista americano assassinado James Foley, foram torturados com simulações de afogamento no começo do seu cativeiro, revela o jornal "The Washington Post" nesta

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 29.08.2014, 10:14:00 Editado em 27.04.2020, 20:09:57
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SÃO PAULO, SP - Ao menos quatro reféns da facção Estado Islâmico (EI) na Síria, incluindo o jornalista americano assassinado James Foley, foram torturados com simulações de afogamento no começo do seu cativeiro, revela o jornal "The Washington Post" nesta quinta-feira (29).
Estas práticas aconteceram logo no início de seu cativeiro --Foley foi sequestrado em novembro de 2012-- e se repetiram várias vezes, relataram ao jornal fontes conhecedoras da situação dos reféns.
Foley foi decapitado pelos extremistas em represália aos ataques aéreos americanos no Iraque. O assassinato de Foley, divulgado este mês em um vídeo, aumentou a pressão da opinião pública para que o governo Obama intervenha também na Síria para conter os radicais.
Nesse mesmo vídeo, o EI ameaça matar outro jornalista americano, Steven J. Sotloff.
Fontes envolvidas nas tentativas de libertar os reféns confirmaram que a simulação de afogamento --também chamada de submarino-- foi aplicada a ao menos um sequestrado.
Nem a família de Foley nem o FBI confirmaram que os reféns do EI na Síria tenham sido vítimas destas práticas.
O submarino trata-se de um afogamento controlado no qual a vítima é imobilizada (atada a uma cadeira ou pendurada de cabeça para baixo), tem o rosto coberto e a água é jogada por cima, penetrando imediatamente nas vias respiratórias causando uma sensação de asfixia.
A técnica do submarino foi usada pela CIA durante interrogatórios de supostos terroristas após os atentados de 11 de setembro de 2011.
O presidente Barack Obama proibiu este método ao chegar à Casa Branca e o condenou por ser uma forma de tortura.
Segundo o Post, os reféns estavam na província síria de Raqqa, principal cidade do califado (Estado que segue as leis islâmicas) que o EI quer instaurar na Síria e no Iraque.

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