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UE discute novas sanções contra Rússia por suposta invasão

SÃO PAULO, SP - A União Europeia (UE) discute neste sábado (30) uma nova série de sanções à Rússia, dias depois que a Otan acusou o país de ter enviado tropas para o leste da Ucrânia, onde separatistas disputam terreno com as autoridades locais. Segundo

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 30.08.2014, 09:13:00 Editado em 27.04.2020, 20:09:52
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SÃO PAULO, SP - A União Europeia (UE) discute neste sábado (30) uma nova série de sanções à Rússia, dias depois que a Otan acusou o país de ter enviado tropas para o leste da Ucrânia, onde separatistas disputam terreno com as autoridades locais.
Segundo a aliança militar ocidental, que é aliada de Kiev, pelo menos mil soldados de Moscou ajudaram os rebeldes a abrir um novo espaço de confrontos na cidade de Novoazovsk, na região de Donetsk. As autoridades russas negam.
O vice-chanceler alemão, Sigmar Gabriel, confirmou que os 28 países do bloco concordaram em aplicar as punições. "É claro que, após essa intervenção russa na Ucrânia, a Comissão Europeia será encarregada de preparar o novo nível de sanções".
Para o presidente francês, François Hollande, "não há dúvidas" de que as punições serão aprovadas hoje. A chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, fez um novo pedido para que a Rússia retire soldados e armamentos do país vizinho.
Enquanto isso, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, defendeu uma solução política para o conflito "antes que atinja um ponto sem volta". "Não faz sentido que tenhamos uma nova Guerra Fria", disse.
Ele se reuniu com o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, que disse que seu país é "vítima de uma agressão militar e terrorista envolvendo centenas de tanques e milhares de soldados estrangeiros".
As discussões para a nova rodada de sanções à Rússia começaram na quarta (27), quando o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, conversou com a chanceler alemã, Angela Merkel, sobre a necessidade de apertar o cerco a Moscou.
Na sexta (29), Alemanha, França, Suécia e Holanda consideraram a invasão inaceitável e que deve haver uma resposta. O presidente da Polônia, Bronis Komorowski, disse que a região tem que escolher "entre uma Europa cossaca ou democrática".
Desde a anexação da região autônoma ucraniana da Crimeia, em março, a Rússia é alvo de sanções americanas e europeias, que prejudicam setores estratégicos da economia russa e pessoas próximas ao presidente Vladimir Putin.
Em resposta, o Kremlin impôs medidas contra dirigentes ocidentais e suspendeu as importações de produtos agrícolas dos Estados Unidos e da União Europeia e passou a buscar a mercadoria em outras regiões, como Oceania e América Latina.
CONFLITO
Nesta sexta, o Exército ucraniano voltou a acusar a Rússia de ter enviado tanques ao país, desta vez à cidade de Lugansk, que é alvo de uma ofensiva das tropas de Kiev contra os separatistas que provocou uma grave crise humanitária.
O comando militar ucraniano também afirma que paramilitares de extrema direita aliados de Kiev conseguiram deixar o cerco de separatistas na cidade de Donetsk. Em outros municípios, porém, alguns combatentes continuam presos.
Na sexta (29), o presidente russo, Vladimir Putin, havia pedido que os separatistas soltassem os combatentes aliados de Kiev. Em algumas regiões, a solicitação foi atendida em algumas horas, mas os rebeldes ficaram com as armas dos rivais.
Segundo a ONU, 2.593 pessoas morreram no conflito entre o Exército ucraniano e os separatistas pró-Rússia desde abril. Outras milhares de pessoas tiveram que deixar suas casas, buscando refúgio no oeste ucraniano e em território russo.

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